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domingo, 29 de junho de 2003

PERGUNTAS QUE INCOMODAM

ANO LXI - Domingo, 29 de junho de 2003 - No 3009

PERGUNTAS QUE INCOMODAM

Temos bastante tempo para comer e beber, para os passeios e as compras, para visitar amigos e conversar com eles, para ver TV e navegar na Internet, para festas e outros prazeres sociais. Mas onde está o tempo para estar a sós com o Senhor, meditando na Sua Palavra? Cadê o tempo para buscar a Deus em oração, pedindo uma vida limpa e uma língua piedosa?

Quando desenvolver a fé, a esperança e o amor que caracterizavam a igreja em Atos dos Apóstolos? Onde está o grande valor atribuído a Cristo? Onde há o poder da convicção do Espírito Santo?

Como dar atenção às necessidades de uma sociedade sem Cristo e sem salvação? Onde localizar os pecadores que estão clamando a Deus por misericórdia? Onde há o anunciar enfático da lei de Deus a fim de que as pessoas saibam o que é pecado? Ou isto hoje não é politicamente correto?

Onde estão as provas de que os "nascidos de novo" estão vivendo vidas dirigidas por Deus? Onde o senhorio de Jesus Cristo é anunciado e obedecido na prática? Cremos na fidelidade do Senhor no cumprimento de Suas promessas? Onde está a prática do dízimo como expressão de fé e gratidão?

Temos colocado os nossos pensamentos "cativos em obediência a Cristo" ?

Onde há as reuniões de louvor onde Cristo, e somente Cristo, é exaltado? Somos capazes de dizer como João Batista: "Convém que Ele cresça e que eu diminua" ?

(Autor desconhecido)

domingo, 22 de junho de 2003

ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO

ANO LXI - Domingo, 22 de junho de 2003 - No 3008

ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos
para serem cancelados os vossos pecados". At 3.19

É interessante notar que o texto acima fala de arrependimento, não de remorso. Remorso é um falso arrependimento. Ter remorso não implica em mudança de atitude. É um sentimento passageiro. É uma implosão emotiva. Não é restaurador. Conheço uma pessoa que traiu sua esposa várias vezes, e a cada vez se dizia arrependido. Na realidade o que ele experimentava era a sensação do remorso, amarga, porém não redentora. Um notável exemplo de remorso encontramos na pessoa de Judas Iscariotes. O evangelista Mateus registra que "tocado de remorso" Judas foi e enforcou-se. O apóstolo Pedro, ao contrário de Judas, é certamente um dos melhores exemplos bíblicos de arrependimento. Arrependimento pressupõe reconhecimento do erro e o desejo incontido de abandoná-lo. Implica em mudança de rumo, de atitude.

Fátima era uma jovem oriunda de família humilde e sofrida. Embora por tradição se declarasse cristã, conduzia sempre uma arma na bolsa e ódio no coração. Até o dia em que Jesus entrou em sua vida. Arrependida e convertida, Fátima é hoje uma nova criatura. Ainda guardo como lembrança a faca com a qual ela tentara revidar as agressões de uma sociedade injusta e perversa.

É possível haver arrependimento sem conversão, mas é impossível conversão sem arrependimento. Arrependimento e conversão não são sinônimos. A gente se arrepende de, e se converte a. Procedência e destinação. Arrependimento de nossos pecados, de nossos erros, de nossa desobediência a Deus. Conversão a Cristo, reconhecendo nele "o caminho, a verdade e a vida", o único capaz de perdoar e nos salvar. Converter-me, pois, a Jesus é admitir com sinceridade que eu preciso dele. E que o aceito como meu único e suficiente Salvador.

Finalmente, a conseqüência: minha dívida cancelada! A paz que vem do perdão! A consciência aliviada! Certeza de vida eterna! Livre para servir!

Rev. Eudes

domingo, 15 de junho de 2003

PENTECOSTES DEPOIS DO PENTECOSTES

ANO LXI - Domingo, 15 de junho de 2003 - No 3007

PENTECOSTES DEPOIS DO PENTECOSTES

Uma pergunta que nos é freqüentemente feita é se hoje ainda podemos ter um Pentecostes do modo como aconteceu em Jerusalém. A pergunta é válida e merece que a estudemos.

Primeiro, verificamos que Pentecostes foi um evento especial. Isto é, foi o evento inicial de uma era cujo término será marcado pela segunda vinda de Cristo. Foi o início de uma ação divina no mundo e na história, na qual o Espírito Santo é o executivo. Neste sentido nós permanecemos no Pentecostes, como ato inicial da era na qual vivemos. Neste mesmo sentido cada um de nós é inserido nele, como parte da Igreja una, indivisível e universal de Cristo.

Verificamos, também, que o Pentecostes teve suas extensões imediatas na história da expansão da Igreja. Primeiro em Samaria (At 8.14-17), obstáculo inicial à difusão do Evangelho em razão das velhas rixas existentes com Israel. Para lá foram enviados Pedro e João para , como apóstolos, outorgar-lhes os dons do Espírito Santo. O Espírito Santo não desceu do céu, como em Jerusalém, porque já estava operando na terra. Não se mencionam fenômenos especiais como no primeiro momento.

A segunda extensão aconteceu em Cesaréia, cidade de Cornélio (At 10.44-46). Era cidade de gentios de origem romana, como o próprio Cornélio. Os judeus também rejeitavam os gentios, qualquer que fosse a sua origem geográfica. Era necessário, pois, que o Espírito agisse também sobre eles a fim de romper as barreiras ainda existentes. E quando isso aconteceu, os judeus que acompanhavam Pedro ficaram extasiados. Neste caso também os discípulos falaram em línguas, como havia acontecido em Jerusalém.

Uma terceira extensão do Pentecostes aconteceu em Éfeso (At 19.1-7). Como em Cesaréia, os habitantes de Éfeso também eram gentios para os judeus, mas de origem grega e asiática. Vindo sobre eles o Espírito, fechava o círculo da universalização do Evangelho no plano de Deus e eram desfeitas as barreiras dos judeus, escolhidos pelo mesmo Deus para difundir no mundo inteiro a Sua Palavra. Aqui também, como em Jerusalém, foi-lhes dado falar em outras línguas.

E hoje? Ainda há o Pentecostes? Há quem goste de apontar os avivamentos como novos Pentecostes, por causa do espírito de oração que eles despertam e dos ajuntamentos com conversões em massa. Há, sem dúvida, semelhanças. O mais importante, porém, é sabermos que estamos vinculados ao grande dia de Jerusalém, mesmo que nada espetacular esteja acontecendo. Nós somos o povo do Pentecostes, o povo do Espírito, através de quem ele age e fala. Afinal, "ele sopra onde quer..."

(Extraído e resumido de um texto do Rev. Edijéce Martins Ferreira,
pastor emérito da Igreja Presbiteriana da Madalena, em Recife).

domingo, 8 de junho de 2003

SE DEPENDESSE DE MIM

ANO LXI - Domingo, 08 de junho de 2003 - No 3006

SE DEPENDESSE DE MIM

Se a Igreja dependesse de mim, como seria? Seria uma Igreja alegre, comunicativa, amorosa, viva, calorosa ou uma Igreja triste, fria, apática, indiferente, ensimesmada?

Seria uma Igreja que revela interesse pela comunidade em volta ou que só espera ser visitada e pajeada?

Seria uma Igreja que ora sem cessar pelos enfermos e aflitos, que persegue de modo ardoroso um avivamento genuíno, que busca a santificação que agrada ao Senhor ou seria um agrupamento inexpressivo, sem relevância nenhuma para a comunidade?

Seria uma Igreja presente na Casa do Senhor ou a que espera o Senhor em casa?

Seria uma Igreja que canta com fervor, louvando de coração ao Senhor pela salvação e todos os Seus extraordinários feitos ou uma Igreja muda, sem vibração, sem calor, sem unção?

Seria uma Igreja com carisma ou carente de dons e talentos?

Seria uma Igreja fiel e liberal na consagração dos dízimos, alegre e espontânea nas ofertas, ou uma que mal sobrevive da caridade de alguns?

Seria uma Igreja dinâmica na expansão do Reino, encaminhando vidas preciosas para uma eternidade com Deus ou seria uma de "consumo" que não evangeliza e precisa ser evangelizada?

Enfim, se dependesse de mim, esta Igreja atrairia sempre o olhar do Senhor Jesus e seria chamada por Ele de "minha Igreja" ?

(Extraído e adaptado)

domingo, 1 de junho de 2003

MINHA PRECE

ANO LXI - Domingo, 01 de junho de 2003 - No 3005

À querida IPVM,
no limiar de um novo ano
cheio de planos e desafios.

MINHA PRECE

(Inspirada em Fp 3.13,14)

Ajuda-me, Senhor, a esquecer
o que para traz ficou.
Não as coisas boas,
como o sorriso amigo,
a mão estendida,
a palavra de alento,
favores recebidos,
quase esquecidos!
Ajuda-me, porém, a esquecer
a amizade traída,
a ingratidão sofrida,
o desprezo de alguns,
a indiferença de outros.
Ajuda-me também a esquecer
- arrependido Te peço -
o bem que não fiz
e o mal que cometi.
E no futuro, que ansioso espero,
ajuda-me, Senhor, a prosseguir
disposto à luta,
indiferente à dor.
Faze-me livre e pronto ao Teu chamado,
amando-Te muito
e muito sendo amado.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.