ANO LX - Domingo, 25 de maio de 2003 - No 3004
NO ALTAR DE NOSSAS VIDAS
NO ALTAR DE NOSSAS VIDAS
Levítico é um livro rico em curiosidades. Nele vemos o contraste entre a santidade de Deus e a pecaminosidade do homem. Nele vemos que a expiação é a única maneira pela qual o homem que ofendeu a santidade do Senhor pode voltar à Graça. O sangue era considerado a sede do princípio vital, daí o seu valor expiatório. O cenário ali descrito é muito estranho para um gentio dos dias atuais. O sacrifício de um animal era suficiente para pagar e apagar os erros humanos? Não, claro que não. Entendemos que esse tipo de sacrifício era apenas simbólico e apontava para o sacrifício perfeito e final que teria como altar a cruz do Calvário.
Desse livro maravilhoso queremos destacar uma lição contida no capítulo 6 versos 8 a 13. No altar, que ficava no átrio em frente ao tabernáculo, o fogo nunca deveria se apagar. O verso 12 diz textualmente: "O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar, não se apagará..." Esta declaração foi prescrita como um lembrete: primeiro, da presença de Deus; segundo, da necessidade que o povo tinha de uma contínua purificação de pecados. Mas para que o fogo não se apagasse era necessário que duas coisas fossem feitas diariamente: remoção da cinza e reposição da lenha!
Podemos estabelecer uma relação entre esse altar e a nossa vida. Também no altar de nossa vida o fogo do amor e da consagração, o fogo do Espírito Santo, nunca deveria se apagar. Contudo, muitas vezes percebemos que o fogo da adoração se apagou. Não temos mais a alegria do primeiro amor; não temos mais o gosto de ler as Santas Escrituras; não temos mais prazer na oração; não falamos mais de Cristo a outras pessoas; não comparecemos ao templo com aquele sentimento do salmista: "Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa do Senhor". E perguntamos: que nos aconteceu? Muitas vezes, nada de mais grave, apenas a cinza se acumulou em nossa vida! Você já deve ter visto alguém que falava de Jesus com entusiasmo, cantava com vibração, orava com enorme fervor e um dia lentamente se apagou? Ficou frio, indiferente e terminou se afastando?
Cinza é coisa pequena, leve, aparentemente inofensiva, mas quando se acumula pode sufocar a mais bela fogueira, o mais ardente entusiasmo. Se o nosso coração não é purificado diariamente da cinza do pecado, o fogo divino vai se apagar no altar de nossas vidas. Precisamos remover as cinzas, diariamente. Fazemos isto através da oração, do quebrantamento diante do Senhor. Precisamos também repor a lenha. Fazemos isto na leitura diária da Palavra de Deus e na disponibilidade com que atendemos ao chamado para o serviço cristão.
Que o fogo de Deus possa arder sempre, sem nunca se apagar, no altar de nossas vidas.
Desse livro maravilhoso queremos destacar uma lição contida no capítulo 6 versos 8 a 13. No altar, que ficava no átrio em frente ao tabernáculo, o fogo nunca deveria se apagar. O verso 12 diz textualmente: "O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar, não se apagará..." Esta declaração foi prescrita como um lembrete: primeiro, da presença de Deus; segundo, da necessidade que o povo tinha de uma contínua purificação de pecados. Mas para que o fogo não se apagasse era necessário que duas coisas fossem feitas diariamente: remoção da cinza e reposição da lenha!
Podemos estabelecer uma relação entre esse altar e a nossa vida. Também no altar de nossa vida o fogo do amor e da consagração, o fogo do Espírito Santo, nunca deveria se apagar. Contudo, muitas vezes percebemos que o fogo da adoração se apagou. Não temos mais a alegria do primeiro amor; não temos mais o gosto de ler as Santas Escrituras; não temos mais prazer na oração; não falamos mais de Cristo a outras pessoas; não comparecemos ao templo com aquele sentimento do salmista: "Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa do Senhor". E perguntamos: que nos aconteceu? Muitas vezes, nada de mais grave, apenas a cinza se acumulou em nossa vida! Você já deve ter visto alguém que falava de Jesus com entusiasmo, cantava com vibração, orava com enorme fervor e um dia lentamente se apagou? Ficou frio, indiferente e terminou se afastando?
Cinza é coisa pequena, leve, aparentemente inofensiva, mas quando se acumula pode sufocar a mais bela fogueira, o mais ardente entusiasmo. Se o nosso coração não é purificado diariamente da cinza do pecado, o fogo divino vai se apagar no altar de nossas vidas. Precisamos remover as cinzas, diariamente. Fazemos isto através da oração, do quebrantamento diante do Senhor. Precisamos também repor a lenha. Fazemos isto na leitura diária da Palavra de Deus e na disponibilidade com que atendemos ao chamado para o serviço cristão.
Que o fogo de Deus possa arder sempre, sem nunca se apagar, no altar de nossas vidas.
Rev. Eudes