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domingo, 30 de março de 2003

MISERICÓRDIA, SENHOR, MISERICÓRDIA

ANO LX - Domingo, 30 de março de 2003 - No 2996

MISERICÓRDIA, SENHOR, MISERICÓRDIA.

O mundo se divide mais uma vez por causa de uma guerra. Com aval ou sem aval da ONU tropas americanas e inglesas invadiram o Iraque. Fala-se em objetivos humanitários, de libertação do povo iraquiano do regime ditatorial de Saddam Hussein. O regime de Fidel Castro é mais antigo, mas Cuba não tem petróleo. E o regime de Kim Jong-il na Coréia do Norte, será o próximo? Deixemos os méritos (ou deméritos) e as extrapolações da questão com os entendidos. Enquanto isso, manifestações pela paz em várias partes do mundo acirram o ódio contra os Estados Unidos. Violência no teatro de guerra. Violência em nome da paz.

Amor e ódio! Paz e guerra!

E o mais intrigante e irritante é que esse morticínio é feito sob a invocação do nome de Deus! Bush reúne religiosos cristãos para orar e toma decisões que acredita sob inspiração divina. Saddam reúne religiosos muçulmanos para orar e toma decisões que também acredita sob inspiração divina. Um se dirige a God, o outro a Alá. Não seria o caso de indagar com o profeta do Antigo Testamento: "onde está o Senhor, o Deus de Elias?"

Ficamos indignados com as mentiras de cunho político e econômico. Muito mais com as mentiras assacadas contra Deus. Sabemos que todas as guerras "santas", desde o tempo das Cruzadas, têm interesses escusos. A atual não foge à regra. Sabemos também que a Bíblia diz: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).

Aceitamos o sentimento de indignação contra a violência que se perpetra no Iraque, como também estimulamos a indignação contra a impunidade que alimenta os seqüestros, os assassinatos, o tráfico de drogas, o abuso de crianças, a discriminação racial e todo tipo de violência que se perpetra em nossas cidades. Mas é necessário frisar que a raiz dos conflitos está no fato do homem afastar-se, por presunção ou por ignorância, da realidade primeira e última de sua existência: DEUS.

Invoco em conclusão a solene advertência de Tiago: "Falai de tal maneira, e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo" (2.12,13).

Que Deus se apiade de nós.

Rev. Eudes

domingo, 23 de março de 2003

A PAZ É POSSÍVEL

ANO LX - Domingo, 23 de março de 2003 - No 2995

A PAZ É POSSÍVEL

O que é PAZ? Um símbolo fátuo identificado com uma pombinha branca? Um sentimento de repouso entre situações de conflito? Um lapso de tempo entre duas guerras?

Segundo os melhores intérpretes, paz é um estado de harmonia e segurança. Isto é paz!

Exatamente o que falta hoje, fora e dentro das nossas fronteiras. Se lá fora tropas se movimentam para um conflito de fins escusos e imprevisíveis, em nossas cidades a violência de organizações criminosas abala os poderes públicos e deixa assustados os cidadãos ordeiros e trabalhadores.

Mas para nós, homens e mulheres tementes a Deus, a paz - esse estado de harmonia e segurança - é conseqüência da justificação pela fé em Cristo, como está escrito em Romanos 5.1: "Justificados, pois, mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo". Isaías aponta profeticamente para Jesus e o chama de "Príncipe da Paz" (9.6). Paulo declara na sua Carta aos Efésios que ele, Jesus, "é a nossa paz" (2.14). Podemos, pois, gozar dessa paz diferente daquela que o mundo poderia nos oferecer.

Enquanto a humanidade permanecer insensível e indiferente ao convite e à pessoa de Jesus Cristo, rejeitando Aquele que é o "Príncipe da Paz", jamais encontrará esse estado de harmonia e segurança que tanto deseja e necessita - a paz, a verdadeira paz, que só Jesus pode comunicar tanto às nações quanto a cada indivíduo.

"A minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize", disse Jesus. Esta oferta ainda está de pé, especialmente para aqueles que, atribulados e desiludidos com as promessas de uma sociedade sem Deus, buscam a paz.

Rev. Eudes

domingo, 16 de março de 2003

A DIGNIDADE DOS QUE SERVEM

ANO LX - Domingo, 16 de março de 2003 - No 2994

A DIGNIDADE DOS QUE SERVEM

Na Índia um homem tendo aceitado a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, deu o seguinte testemunho: "Por nascimento sou de uma casta insignificante e desprezível. Tão desprezível que nem chega a ser considerada uma casta de verdade. Em outras palavras, eu sou um pária. Venho de um grupo de gente tão indigna que se um brâmane tocasse em mim, mesmo sem querer, teria que de imediato mergulhar no Ganges para se purificar. Contudo, o Deus da Bíblia não me rejeitou. Ao contrário, me amou, me transformou, e me deu o privilégio de servi-lo transmitindo a Sua Palavra a vocês. Meus amigos, vocês sabem a razão de Deus ter escolhido este pária e não um brâmane para falar a vocês? Eu acho que é esta: se Ele tivesse chamado e usado um brâmane, certamente diriam que foi devido à cultura desse homem ou ao fato de ele ser de uma casta ilustre. Aliás, a mais ilustre entre nós. Mas usando a mim, ninguém encontrará nada para justificar a escolha de Deus ou para me exaltar. E neste caso Deus, somente Deus, receberá toda a glória."

Hoje à noite estaremos reunidos numa festa espiritual, ordenando e investindo novos diáconos. Se alguém pensa ou imagina que o título do cargo ou o ofício desses irmãos lhes dá um 'status' especial ou lhes confere um poder hierárquico na Igreja, está muito enganado. No mínimo não conhece bem o ensino da Palavra de Deus. Profunda lição aprenderam os apóstolos quando Jesus lhes disse: "quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva". E mais: "quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos". E acrescentou, como exemplo, a Sua própria missão: "o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate por muitos".

João Batista expressou muito bem a dignidade do verdadeiro servo do Senhor Jesus quando disse: "convém que Ele cresça e que eu diminua".

Rev. Eudes

domingo, 9 de março de 2003

PRIMEIRO CULTO PROTESTANTE NO BRASIL

ANO LX - Domingo, 09 de março de 2003 - No 2993

PRIMEIRO CULTO PROTESTANTE NO BRASIL

O dia 10 de março de 1557 marcou a importante data do primeiro culto evangélico realizado na Baía de Guanabara pelos cristãos reformados fugidos das perseguições em França e enviados pelo reformador Calvino, com a finalidade de lançar os fundamentos dos ideais da Reforma na América. São passados 446 anos. Sabemos pouco a respeito do insucesso de tal missão, todavia, o suficiente para constatarmos que a infidelidade e a ganância de alguns da caravana impediram de o plano ir adiante.

Eis como Jean de Léry descreve em seu livro "Viagem à Terra do Brasil" a chegada dos franceses:
"Depois de ancorados os nossos navios no porto desse rio Guanabara, muito perto da terra firme, cada qual arranjou sua bagagem e a trouxe para os escaleres. E vendo-nos livres dos riscos e perigos que tantas vezes nos cercaram no mar, a primeira coisa que fizemos, depois de pôr o pé nessa terra, para onde havíamos sido conduzidos com tanta felicidade, foi todos juntos rendermos graças a Deus." Mais adiante continua Jean de Léry: "O ministro Richier invocou a Deus. Cantamos em coro o Salmo V e dito ministro, tomando por tema estas palavras do Salmo XXVII: Pedi ao Senhor uma coisa que ainda reclamarei e que é a de poder habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, fez a primeira prédica no Forte de Coligny, na América.

O hino cantado pelos crentes huguenotes foi transliterado para o português pelo Rv. Manoel da Silveira Porto Filho e consta do hinário Salmos e Hinos número 4 sob título: "Atende à Minha Voz", que temos cantado em nossos cultos.

Rev. Daniel Belmont

domingo, 2 de março de 2003

ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO...

ANO LX - Domingo, 02 de março de 2003 - No 2992

ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO...

Entendemos que o direito à alegria e liberdade de expressão são inquestionáveis e qualquer pessoa tem direito ao carnaval. Na Bahia, às vésperas do festejo (diga-se mais de uma semana antes) só se fala nisso, mesmo quem não cai na folia aproveita o período do feriadão.

Entretanto, nenhuma outra festa da nossa cultura absorve tantos conceitos antagônicos à doutrina cristã que nos diz: "deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana... pois as coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas... e os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus" (Gálatas 5.16, 18-20 BLH).

Por mais alegria que traga, esse é o resumo na quarta-feira de cinzas. Talvez a questão moral seja normal e comum ao dia-a-dia de muitos, ainda que exacerbada na folia, mas há algo muito preocupante que afronta diretamente o Senhor - o culto a outros deuses. Falo como alguém que já praticou isto. Boa parte das músicas de axé são canções de invocação e louvor aos deuses do candomblé ou macumba. As roupas de muitos blocos baseiam-se na cor desses deuses e, como conseqüência, parte-se para formas de culto mais sombrias, como a que foi feita por uma cantora famosa no último carnaval ao vestir-se de demônio e estampa-lo na barriga.

Quando satanás propôs a Jesus que o adorasse, ouviu a seguinte resposta: "Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto" (Lucas 4.8 RA). Qualquer outra atitude, seja cultural ou por brincadeira, transforma-se em idolatria.

Enfim, "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu". "Assim também vocês devem se considerar mortos para o pecado, mas por estarem unidos com Cristo Jesus, devem se considerar vivos para Deus. Portanto, não deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana. E também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a use a fim de fazer o que é mau. Pelo contrário, como pessoas que foram trazidas da morte para a vida, entreguem-se completamente a Deus, para que ele use vocês a fim de fazerem o que é direito". (Romanos 6.11-13 BLH)

Espero que nestes dias de carnaval não faltem alegrias na sua vida e desejo que elas venham decorrentes da presença do Espírito Santo dentro de você. Lá no Céu tem festa que não acaba nunca, não fique de fora!

( Extraído e adaptado do site Vida Abundante, produzido por Dr. Gardel Costa.)

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.