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domingo, 29 de julho de 2001

EM TUDO DAI GRAÇAS...

ANO LIX - Domingo, 29 de julho de 2001 - No 2909

"EM TUDO DAI GRAÇAS..."

I Ts. 5.18

Com que freqüência você tem agradecido a Deus pela saúde, por seu emprego, pela condução, pelo sorriso de uma criança ou pelo canto de um pássaro? Com que freqüência você tem agradecido a Deus pelos seus filhos ou pela dedicação de sua esposa ou de seu esposo?

O Senhor Jesus agradeceu ao Pai por tudo, inclusive por duas coisas de que freqüentemente nos esquecemos. Ele agradeceu por um pão e por uma taça de vinho!

Recebemos diariamente bênçãos como estas e as encaramos como sendo coisas naturais e insignificantes. Da mesma forma coisas simples como um dia de sol, o colorido das flores, o abraço de um amigo, o aroma de um perfume, o sabor de um doce, os sons e ruídos da vida, o voltar para casa, são consideradas rotineiras. Tão rotineiras que só lhes damos atenção quando nos faltam.

O Rev. George Matheson foi um pregador muito admirado na Escócia, sua terra natal, e em toda a Europa. Era difícil dizer o que causava mais impacto - se o dom da palavra ou sua deficiência visual. Ele era cego! Entre os seus escritos foi encontrado, após a sua morte, a seguinte oração: "Meu Deus, nunca Te agradeci por meu "espinho". Milhares de vezes Te agradeci pelas rosas que puseste em meu caminho, nunca, porém, pelo meu "espinho". Tenho procurado na vida compensações pela cruz que carrego. Ajuda-me Senhor a enxergar a glória dessa cruz, pois agora percebo - e Te agradeço - porque através dessa cruz cheguei a Ti. Agradeço-Te, Senhor amado, porque pelas minhas lágrimas formaste o meu arco-íris."

"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco", ensina o apóstolo Paulo. Até no sofrimento podemos ser agradecidos pela disciplina. Se oferecermos a Deus o nosso fardo Ele pode torna-lo uma bênção. Nossas vidas adquirem sentido e tornam-se mais radiantes quando aprendemos a agradecer.

Rev. Eudes

domingo, 22 de julho de 2001

SERVIR COM AMOR

ANO LIX - Domingo, 22 de julho de 2001 - No 2908

SERVIR COM AMOR

"Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém" I Pe 4.10,11

Nestes versículos temos precioso ensino sobre o ministério na igreja: quem recebeu um dom de Deus para edificação da igreja deve ministra-lo com humildade e zelo. Em outras palavras, deve repartir com os irmãos as bênçãos especiais ou talentos que Deus lhe concedeu.

O ensino é dirigido a todos os crentes. Não há servo de Deus que não tenha sido contemplado com um ou mais dons. "Cada um" deve reconhecer que as preciosidades espirituais que desfruta não são para si somente, mas também para toda a comunidade. Não há lugar para egoísmo ou presunção espiritual. O importante não é o tipo ou valor dos dons, e sim a sua aplicabilidade. De acordo com os melhores exegetas, os dons do Espírito Santo são literalmente "dons da graça", isto é, são propriedades comuns de toda a comunidade cristã. O crente abençoado com um dom deve conduzir-se como um mordomo fiel reconhecendo que esse dom não é para sua exaltação pessoal, mas para edificação do Corpo de Cristo - a Igreja.

Nenhum dom é humilhante, mas exige humildade para ser exercido. Servir uns aos outros não apenas implica em reciprocidade, mas indica que todo e qualquer sentimento menor (arrogância, exibicionismo, inveja, competição) deve ser excluído do nosso relacionamento. Se alguém serve, diz o texto sagrado, faça-o na força que Deus supre. E a finalidade principal está indicada nas palavras do apóstolo: "Para que em todas as cousas seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém."

Servir com amor, com dedicação, deveria ser um compromisso de todos os cristãos, no entanto tem sido um privilégio de poucos. A questão agora é saber se você e eu somos parte dessa minoria atuante ou da maioria acomodada. É uma questão de consciência, de submissão ao Senhor.

Rev. Eudes

domingo, 15 de julho de 2001

ONDE DOIS OU TRÊS...

ANO LIX - Domingo, 15 de julho de 2001 - No 2907

ONDE DOIS OU TRÊS...

Quando eu conheci o Evangelho e passei a participar das atividades da Igreja, uma das reuniões que eu mais gostava de freqüentar era a de oração. Era realizada a cada sexta-feira e normalmente o número de participantes era pequeno. Sempre e sempre alguém citava Mateus 18.20! Minha impressão era de que os irmãos se sentindo desestimulados por serem poucos usavam aquele versículo como justificativa, algo que lhes dava alguma compensação.

Anos mais tarde participei de grupos de oração bem menores, mas o tom era de uma certeza dinâmica. Aprendi, então, que nos tornamos fracos quando usamos essa declaração do Senhor Jesus como um mecanismo de defesa. Essa verdade não deve ser fator de acomodação e sim de motivação. Não é ponto de chegada. É ponto de partida. Sim, quando consideramos o significado real dessa afirmação de Cristo, quando concluímos que dois ou três são suficientes para receber o poder que a presença do Senhor comunica, então nos tornamos confiantes e destemidos, saímos da defesa para o ataque... "e as portas do inferno não prevalecerão". Glória ao Senhor!

Examinando o texto, verificamos que o capítulo 18 de Mateus aborda valores e interesses na convivência dos discípulos de Cristo. Em função desses valores e interesses é feita uma promessa especial. Uma promessa para os que concordam em oração. E para haver concordância alguns elementos são necessários: a mesma compreensão da necessidade, um desejo ardente comum, a mesma esperança na resposta, o mesmo desejo de banir da vida qualquer coisa que impeça a bênção divina.

O crescimento numérico da Igreja, especialmente nas grandes cidades, tem produzido uma espécie de desagregação dos seus membros. O indivíduo fica esquecido na multidão. E isto ameaça a expressão da Igreja como família, reduz o seu sentido comunitário e dilui a comunicação fraternal. Quantos aqui conhecem quantos? Quantos aqui convivem com quantos?

Uma das grandes experiências de libertação vem quando podemos partilhar nossos fracassos e esperanças com um grupo amoroso e sentir apoio, sem ser julgado ou criticado. Muita gente começa a entender o amor e o perdão de Deus somente depois de encontrar tal aceitação entre irmãos. Esta é uma das bênçãos da reunião de oração. E isto independe do número de participantes. Felizmente a dedicação resoluta de poucos (e não a acomodação de muitos) ainda move os poderes do Céu.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.