ANO LVII - Domingo, 19 de março de 2000 - Nº 2838
DO LAR E DÓLAR
DO LAR E DÓLAR
Dia 8, próximo passado, foi comemorado no mundo civilizado o Dia Internacional da Mulher. Desde que essa comemoração foi instituída, 90 anos atrás, as mulheres enfrentaram corajosamente vitórias e reveses em sua busca de igualdade de direitos e oportunidades. O dia 8 de Março foi escolhido como homenagem especial a mais de 120 mulheres operárias, queimadas no interior de uma fábrica em New York, após um movimento grevista em 1857.
Embora as mulheres tenham alcançado conquistas político-sociais extraordinárias ao longo do século XX, ainda há seqüelas culturais do tempo em que elas eram contidas no interior da casa como objeto de cozinha e procriação de filhos. Uma destas seqüelas é o constrangimento daquelas senhoras que não participando do mercado de trabalho nos escritórios ou nas fábricas, se sentem diminuídas em suas funções caseiras. É comum perceber esse constrangimento quando lhes é indagado: Profissão? E elas respondem, quase com um sentimento de culpa: Do lar! Parece que estão cometendo um crime ou pagando um pecado que não cometeram. Parece que se sentem diminuídas diante daquelas que exercem uma profissão externa.
Gostaria de lembrar que ninguém entra no campo competitivo do mercado de trabalho porque gosta ou por divertimento. Entra, sim, por necessidade, por uma questão de sobrevivência. Ou para sustentar uma família que foi abandonada pelo marido ou para trazer uma renda adicional que complemente o pequeno salário do seu companheiro. Esta é a realidade, o que passa disto é perfume, é fantasia. Submeter-se a desgastantes concursos públicos, a testes e entrevistas; longas horas de espera; salários menores que os dos homens e outras contrariedades não são motivo de prazer apara ninguém. Quando a mulher parte para o campo da luga no mercado de trabalho é por necessidade, e não por vaidade.
DO LAR é mais que uma profissão. DO LAR significa que a mulher é capaz de manter a casa organizada e limpa, cuidar da economia doméstica, acompanhar o crescimento dos filhos com todas as suas implicações de ordem escolar e comportamental; de cuidar do marido e de si mesma. Sabe a hora de dar umas boas palmadas e a hora de se perfumar; a hora de vestir um avental e a hora de vestir um robe mais sexy. DO LAR é ser mãe, companheira, amante e amiga.
DO LAR é tão importante que a diferença entre "DO LAR" e "DÓLAR" é mais uma questão de semântica. A mulher do lar deveria ser recompensada em dólar, e não em míseros reais. Na realidade o trabalho no lar não tem preço, está acima de qualquer salário. Não é atoa que empresárias e artistas famosas estão agora invertendo os valores. Largando tudo para voltar a ser simplesmente mulher e não uma máquina de fazer dinheiro.
À luz da Bíblia - não dos costumes culturais nela registrados - mas à luz do ensino de Deus, homem e mulher são colocados em nível de pleno respeito e igual dignidade. Esta verdade se manifesta de modo bem patente na Criação e no Calvário. "Criou Deus, pois, o homem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou..." Gn 1:27,28. E em Gl 3:26,28 lemos: "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus... dessarte não pode haver judeu nem grego, nem escravo nem liberto, nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus"!
Sinta-se você também minha irmã, dignificada em sua condição de esposa, de mãe, de mestra, de auxiliadora, mas acima de tudo pela condição de ser uma mulher a serviço de Deus.
Embora as mulheres tenham alcançado conquistas político-sociais extraordinárias ao longo do século XX, ainda há seqüelas culturais do tempo em que elas eram contidas no interior da casa como objeto de cozinha e procriação de filhos. Uma destas seqüelas é o constrangimento daquelas senhoras que não participando do mercado de trabalho nos escritórios ou nas fábricas, se sentem diminuídas em suas funções caseiras. É comum perceber esse constrangimento quando lhes é indagado: Profissão? E elas respondem, quase com um sentimento de culpa: Do lar! Parece que estão cometendo um crime ou pagando um pecado que não cometeram. Parece que se sentem diminuídas diante daquelas que exercem uma profissão externa.
Gostaria de lembrar que ninguém entra no campo competitivo do mercado de trabalho porque gosta ou por divertimento. Entra, sim, por necessidade, por uma questão de sobrevivência. Ou para sustentar uma família que foi abandonada pelo marido ou para trazer uma renda adicional que complemente o pequeno salário do seu companheiro. Esta é a realidade, o que passa disto é perfume, é fantasia. Submeter-se a desgastantes concursos públicos, a testes e entrevistas; longas horas de espera; salários menores que os dos homens e outras contrariedades não são motivo de prazer apara ninguém. Quando a mulher parte para o campo da luga no mercado de trabalho é por necessidade, e não por vaidade.
DO LAR é mais que uma profissão. DO LAR significa que a mulher é capaz de manter a casa organizada e limpa, cuidar da economia doméstica, acompanhar o crescimento dos filhos com todas as suas implicações de ordem escolar e comportamental; de cuidar do marido e de si mesma. Sabe a hora de dar umas boas palmadas e a hora de se perfumar; a hora de vestir um avental e a hora de vestir um robe mais sexy. DO LAR é ser mãe, companheira, amante e amiga.
DO LAR é tão importante que a diferença entre "DO LAR" e "DÓLAR" é mais uma questão de semântica. A mulher do lar deveria ser recompensada em dólar, e não em míseros reais. Na realidade o trabalho no lar não tem preço, está acima de qualquer salário. Não é atoa que empresárias e artistas famosas estão agora invertendo os valores. Largando tudo para voltar a ser simplesmente mulher e não uma máquina de fazer dinheiro.
À luz da Bíblia - não dos costumes culturais nela registrados - mas à luz do ensino de Deus, homem e mulher são colocados em nível de pleno respeito e igual dignidade. Esta verdade se manifesta de modo bem patente na Criação e no Calvário. "Criou Deus, pois, o homem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou..." Gn 1:27,28. E em Gl 3:26,28 lemos: "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus... dessarte não pode haver judeu nem grego, nem escravo nem liberto, nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus"!
Sinta-se você também minha irmã, dignificada em sua condição de esposa, de mãe, de mestra, de auxiliadora, mas acima de tudo pela condição de ser uma mulher a serviço de Deus.
(Resumo da palestra feita pelo Rev. Eudes à Sociedade Auxiliadora Feminina)