TEMPORADA

ANO LXXIII - Domingo, 31 de janeiro de 2016 - Nº 3666

TEMPORADA

O mês de janeiro traz para nós, na IPVM, a expectativa da temporada de verão em nosso recanto. Muita preparação em oração e treinamento, pois se trata de trabalho do Senhor e envolve cerca de trezentas crianças, pré-adolescentes e adolescentes nas três semanas. Há muitos riscos com transporte, brincadeiras ao ar livre, acidentes ou problema de saúde. Os cuidados são muitos e os temores também.

Chegamos ao final de mais uma temporada e, graças a Deus, não tivemos problemas graves em relação aos que nos preocupavam. Nada de mais sério se verificou com equipantes ou acampantes.

Houve uma quantidade muito grande de chuvas na região o que causou alguns danos, fazendo o lago transbordar sobre a barragem, produzindo crateras (cerca de dois metros de profundidade) nas estradas de acesso, levando à interrupção do trânsito para lá e isolando (via automóvel) o Recanto por quase dois dias. Mas, felizmente tudo foi resolvido a tempo e sem prejuízo para o trabalho.

Houve cerca de 70 decisões por Cristo, ou seja, crianças e adolescentes que manifestaram publicamente o desejo de receber a Cristo como salvador e Senhor de suas vidas, além de terem seu interesse pelo Reino de Deus e o Deus do Reino aumentado. Momentos de lazer, confraternização, inspiração e comunhão com Deus. Damos graças a ELE por mais esta temporada e seus resultados de projeção eterna, os quais só o Senhor Deus, de fato, conhece. A todos os que participaram como equipantes e apoiadores registramos nossa gratidão e rogamos que haja sempre esta disposição de servir a Deus e ao próximo em seus corações.

Rev. Paulo Audebert Delage

O APÓSTOLO PAULO E A CIDADE DE SÃO PAULO

ANO LXXIII - Domingo, 24 de janeiro de 2016 - Nº 3665

O APÓSTOLO PAULO E A CIDADE DE SÃO PAULO

Atos 17 nos conta, que, um dia, Paulo estava em Atenas, esperando que Silas e Timóteo chegassem de Bereia, e “seu espírito se agitava (se revoltava) em face da idolatria dominante na cidade. Por isso, dissertava na sinagoga entre os judeus e os gentios piedosos; também na praça, todos os dias, entre os que se encontravam ali”. Levado ao Areópago, pregou-lhes o Evangelho para que se arrependessem e redirecionassem sua adoração para o Deus Verdadeiro.

Cidade de São Paulo, Brasil; 461 anos; quase 12 milhões de habitantes. Ela nasceu na mesma época, em que na Europa, a Reforma Protestante influenciava fortemente a prática de governo civil pelas autoridades da cidade de Genebra, não sem dificuldades.

O apóstolo nos lembra, quanto à nossa relação com a cidade de São Paulo, que as autoridades são instituições da “graça comum” de Deus, como anteparo contra a anarquia e contra a dissolução da sociedade ordenada. Por elas, devemos orar e estar atentos ao que fazem (I Tm 2.1-4; Tt 3.1; Rm 13.1-7). As autoridades são ministros de Deus (Rm 13.4) para o nosso bem, e se elas não têm consciência de que são colocadas por Ele para ministrar a justiça que vem do Senhor, e se o fazem em suas próprias justiças, cabe aos cristãos, sob diferentes formas legais e morais, exigir que elas cumpram o seu papel. Mas, acima de tudo, cabe-lhes anunciar a salvação única de Cristo, para que o confessem como seu Salvador e Senhor e passem a governar sob os valores do Rei Jesus. Vale, também, lembrar Pedro. Quando expressamente ordenado a não ensinar mais sobre o “Nome”, ele assim reagiu: “importa mais obedecer a Deus do que aos homens”.

Tal como Atenas, Genebra e todo o mundo em trevas, a gente valorosa da Cidade de São Paulo precisa mesmo é de Jesus. Necessita do seu Evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê e não nos envergonhamos dele. Carece da transformação espiritual de Cristo, cujos resultados alcançam toda a sociedade.

E Paulo também nos desafia: “como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”

Pb. Elias Papotti

O DESAFIO DE RECOMEÇAR

ANO LXXIII - Domingo, 17 de janeiro de 2016 - Nº 3664

O DESAFIO DE RECOMEÇAR

Recomeços são sempre desafiadores, eles produzem uma impressão de caminhar o trecho que já havia sido caminhado, de reconstruir o muro que foi derrubado, de refazer o trabalho que foi feito e isso é muito desanimador. Quando nos deparamos com essa situação temos basicamente duas opções. A primeira é optar pelo conformismo e decretarmos em nós a fatalidade do ocorrido e simplesmente deixar como está, estagnado, guardado, oculto e secreto. A segunda é optar pela continuidade, isso aconteceu e precisamos seguir adiante com a vida, as vezes até mesmo com as vidas que estão sujeitas a nossa existência.

A boa notícia é que Jesus nos oferece o poder necessário para recomeçar. E para explicar melhor esse poder é preciso entender de onde ele vem. No Evangelho escrito por João (15.1-4), Jesus diz que é a videira, o Pai é o agricultor e nós os ramos e que todo o ramo que estiver nele recebe o cuidado do Pai para que frutifique. Estar em Jesus é receber o cuidado do Pai, é receber a seiva da vida, para que venhamos a dar os frutos da videira.

Diante dos acontecimentos, que por vezes nos paralisam, precisamos lembrar que em Jesus nós temos o poder de recomeçar. O passado não será apagado de nossas memórias, as consequências não serão anuladas das nossas vidas, mas nós temos a graça de Deus nos possibilitando o recomeço através do relacionamento com Ele.

De que maneira podemos conciliar a graça de Deus com meu esforço? Lembre-se, graça não é o contrário de esforço é o contrário de mérito. Se desejar mesmo fazer alguma coisa para o reino de Deus, faça por amor e não por aceitação. Permanecer no amor é a consequência da nossa disposição em obedecer a Jesus. Por isso, para recomeçar, invista no seu relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. E por fim, Jesus não está à procura de seu esforço, ele está à procura de sua amizade. Talvez, você não precise de mais esforço para recomeçar, mas sim de rendição.

Rev. Gustavo Bacha

AÇÕES DISTINTAS, PROPÓSITO IDÊNTICO

ANO LXXIII - Domingo, 10 de janeiro de 2016 - Nº 3663

AÇÕES DISTINTAS, PROPÓSITO IDÊNTICO

Começamos, na IPVM, o ano de 2016 com muita animação e entusiasmo, desenvolvendo duas atividades de grande valor e muita importância; uma no recanto e outra aqui na sede. Lá o início da temporada onde se espera a presença de cerca de 300 crianças e adolescentes nas três semanas de atividade; enquanto aqui tivemos nos dias 5,6 e 7 uma escola bíblica de férias, contando com participação de cerca de 50 crianças.

Como afirmei duas atividades distintas, mas com um idêntico propósito, ou seja, glorificar a Deus e levar crianças ao entendimento da salvação que há somente em Cristo Jesus, nosso Senhor. Nestas duas frentes de atividades contamos com voluntários na realização dos trabalhos. No Recanto cerca de 40 jovens (da IPVM e outras igrejas) como monitores, além do Rev. Otniel e Sarah, presbíteros Ruy e Claus e mais alguns voluntários. Na IPVM contamos com irmãos (presbíteros Wanderley e Petrilli) diáconos (Ricardo, Edilson, Mauro, Luiz Petrilli Fº e Cleber) algumas irmãs e jovens na condução das brincadeiras, louvor e histórias bíblicas, além do lanche.

Damos graças e louvores ao Senhor Jesus por tais projetos e sua execução. Deus, em Cristo, tem sido glorificado, o Evangelho anunciado, vidas edificadas e salvas e irmãos e irmãs vão desenvolvendo seus talentos no Reino de Deus. A todos que tem participado ou participaram registramos nossa gratidão.

É, sem dúvida, um grande e promissor começo de ano na IPVM. Que o Senhor assim nos mantenha e que seja um ano de muita semeadura, com colheita farta pela bondade e soberania do Senhor nosso Deus, a quem tributamos toda glória, honra, louvor e adoração.

Rev. Paulo Audebert Delage

OBRA RECOMPENSADA

ANO LXXIII - Domingo, 03 de janeiro de 2016 - Nº 3662

OBRA RECOMPENSADA
“Mas sede fortes e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra terá recompensa” 2Cr.15:7

Já estamos no ano de 2016 com novas perspectivas, renovadas esperanças, revigoradas disposições e, sobretudo, ideais revisitados. Isso é bom e muito importante, até pelo fato de que nos parecia que o ano de 2015 não acabaria nunca, com tantas inseguranças, incertezas, lutas, problemas.

O texto de Crônicas nos alenta o coração e, ao mesmo tempo, nos estimula tendo em vista a certeza e convicção da premiação do esforço e empenho a que viermos empregar na Causa e Obra do Senhor. Há projetos, ideias, desafios e muita vontade (como é comum no início do ano) e devemos nos manter vigilantes e atentos para buscarmos a efetivação de tudo isso. O apóstolo Paulo nos anima ao afirmar que “no Senhor nosso trabalho não é vão” (I Co. 15:58), o que nos leva ao empenho e dedicação à Obra, sabendo que os frutos são da alçada do Senhor e, certamente, virão.

A maioria dos que atuam na Igreja não são pessoas assalariadas, ou seja, são voluntárias e vocacionadas. Tal condição (ou situação) não pode nem deve significar qualquer forma de desleixo, pois “ai daquele que faz relaxadamente a Obra do Senhor” (Jr. 48:10) e os que são assim chamados oferecem o melhor de si para o Senhor e Sua Causa. A recompensa não é pecuniária ou econômica, mas espiritual com galardão celestial. Mas, assim como não se deve trabalhar na Obra do Senhor por recompensa monetária, não se pode fazer o Trabalho por causa da recompensa (galardão), mas por amor ao Senhor e gratidão por tudo que Ele fez, em Cristo, por nós e em nós.

Jesus nos diz que “nem mesmo um copo de água dado a um de seus servos ficará sem recompensa” (Mt.10:32,) evidenciando o fato de Ele não ser indiferente a nosso trabalho e esforço em realizar aquilo para o que fomos chamados. A recompensa nos será dada em resposta a nosso empenho, dedicação e zelo. Assim, a todos nós como cristãos vocacionados e chamados à Obra do Senhor, nesse novo ano esforcemo-nos e dediquemo-nos de todo coração, conscientes e certos de que “nossa obra terá recompensa”.

Abençoado ano de 2016.

Rev. Paulo Audebert Delage