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domingo, 22 de fevereiro de 2015

MEDO

ANO LXXII - Domingo 22 de fevereiro de 2015 - Nº 3617

MEDO

“Davi [...] teve muito medo de Aquis, rei de Gate” (I Sm.21:12).

O medo é uma forma positiva de preservação da vida e necessário a nós, pois com ele mantemo-nos fora de situações que nos levariam à morte. Claro que há modos e formas de manifestações de medo com caráter patológico ou doentio, são as chamadas fobias. Não existe ameaça real contra a vida, mas o medo, pavor ou pânico estão presentes e, muitas vezes, nos imobilizam.

O texto do livro de Samuel fala sobre uma situação que nos parece inusitada e, mesmo, impensada em relação ao rei Davi, pastor zeloso, guerreio destemido e rei expansionista, a saber: ele também sentia medo. O texto fala do momento em que ele percebeu que poderia ser morto pelo rei filisteu e temeu por sua vida. Isso o levou a usar de um estratagema para escapar, passando-se por louco. Deu certo, mas o registro foi feito: ele teve medo e “muito medo”.

Temos a afirmação das Escrituras de que “o perfeito amor lança fora o medo” (I Jo.4:18) e isso é fato. Ocorre que não se está falando do medo circunstancial, instintivo, mas do medo em relação ao dia de amanhã, ao futuro que assusta a tanta gente. É interessante haver pessoas que afirmam e demonstram não ter medo da morte, pois ela será inexorável na experiência da vida, mas dos aspectos ligados à morte e à incógnita em relação ao depois...

Nós, como Davi, poderemos enfrentar o momento do medo com ameaça à vida, mas, como Davi, podemos desfrutar da superação do medo em relação ao dia de amanhã, pois sabemos, com certeza em Cristo, que “habitaremos na Casa do Senhor para todo o sempre” (salmo 23). Nesse sentido o perfeito amor de Deus em nossos corações lançou fora o medo, pois com Ele vivemos e com Ele reinaremos em majestade e glória. Aleluia.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 15 de fevereiro de 2015

CULTO VESPERTINO


Ano LXXII - Domingo, 15 de fevereiro de 2015 - Culto Vespertino

Pregador: Rev. Otniel Barbosa




Liturgia

Prelúdio

Saudação

Adoração
  • Salmo 115 : 9 - 18
  • Hino 144
Contrição
  • Jeremias 17 : 5 - 10
  • Oração
Louvor
  • Hino 145
  • Oração
Edificação
  • Isaías 26 : 1 - 6
  • Mensagem
Dedicação
  • Cântico
  • Oração
  • Bênção
  • Amém Tríplice

CULTO MATUTINO

Ano LXXII - Domingo, 15 de fevereiro de 2015 - Culto Matutino

Pregador: Rev. Paulo Audebert Delage





Liturgia

Prelúdio

Saudação Pastoral

Adoração
  • Leitura: Isaías 6 : 1 - 3
  • Hino 19
  • Oração
Celebração
  • Ceia do Senhor
  • Pão
  • Vinho (Hino 159)
Louvor
  • Leitura: Salmo 40 : 1 - 3
  • Hino 22
  • Oração
Instrução
  • Leitura: Mateus 6 : 24
  • Pregação
Dedicação
  • Hino 134 (adapt. Hino 341)
  • Oração
  • Bênção
  • Amém
Poslúdio

BLOCO DE JESUS

ANO LXXII - Domingo 15 de fevereiro de 2015 - Nº 3616

BLOCO DE JESUS

Estamos no período carnavalesco no Brasil. Quase tudo para nesse “país do futebol e do carnaval”. Claro que há um aumento acentuado na criminalidade, acidentes, violência entre outros aspectos nocivos e deletérios de tal “festa popular”. Evidentemente tudo é realizado e validado em nome da alegria, da folia e da descontração.

Houve tempo em que os evangélicos (alguns católicos romanos também) faziam seus retiros ou acampamentos nesse período para saírem do meio da “bagunça”, evitando toda essa agitação e procurando ter um tempo de reflexão e meditação, embora alguns (muitos?) desses acampamentos apresentassem situações bem semelhantes (por parte de alguns participantes) às do carnaval. Havia uma crítica sobre tal postura no sentido de questionar esse “afastamento”. A questão era se o mais recomendável seria o retiro ou o evangelismo na rua, buscando alcançar as pessoas, em vez de deixá-las na situação de “perdição”? Prevalecem os retiros e acampamentos.

Pode-se ver, entretanto, alguma reação à postura de afastamento ou isolamento sendo levada ao extremo criando (com certa disseminação e frequência) os “blocos de Jesus”. São carros de som (trios elétricos) que passam com evangélicos cantando e dançando em ritmo de carnaval, mas com músicas e letras falando sobre Jesus. Pessoas em grande envolvimento com o ritmo e a agitação, mas com uma “palavra de bênção” para todos.

Embora eu faça muito pouco pela evangelização e reconheça o esforço de muitos que se envolvem nesse propósito, entendo que há certos aspectos a serem evitados e não se pode pretender usar todos os meios e modos para se tentar levar a mensagem redentora de Cristo. Há um equívoco em relação ao dito de Paulo: “fiz-me de tudo para com todos, para de todos os modos salvar alguns” (I Co.9:22) usado para justificar tal postura. Seria como dizer que eu deveria ser ladrão, assassino, prostituta, terrorista para ganhar aqueles que desenvolvem tais práticas ou costumes. Seria absurdo. Não se pode em nome do “dá certo”, ou “dá resultado” usar todo e qualquer meio ou forma de anunciar a Palavra. Não critico de modo “cego” ou “gratuito” os que fazem assim, mas não vejo que seja razoável tal procedimento. “Bloco de Jesus”, ou “Trio elétrico da libertação” é um pouco demais para mim.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 8 de fevereiro de 2015

PARTICIPAÇÃO

ANO LXXII - Domingo 08 de fevereiro de 2015 - Nº 3615

PARTICIPAÇÃO

No livro de Neemias, governador de Judá responsável pela reconstrução dos muros de Jerusalém e parte do templo do Senhor, encontra-se uma frase muito interessante e inspiradora quanto à nossa atuação e responsabilidade no processo de construção (restauração) social. Lemos no referido texto: “Cada um fez os reparos defronte de sua casa” (Neemias 3:28). Em 52 dias os muros foram reedificados, em uma experiência que deixou todos admirados, inclusive os adversários.

O princípio estabelecido é muito simples: se todos fizerem sua parte com zelo e fidelidade, os resultados positivos serão alcançados. Trata-se de cada um varrer sua calçada para que a rua, o bairro, a cidade e o país fiquem limpos. O momento é de tomarmos tal decisão e assumirmos essa postura, ou seja, darmos nossa colaboração em relação à economia de água, a fim de podermos superar a crise que se instalou. Sabemos que grande parte dela é responsabilidade do Poder Público por falta de obras adequadas para armazenamento e distribuição. No entanto, precisamos ver a participação da sociedade em tal processo, com desperdício inconsequente que se viu (e se vê) por muito tempo, pensando ser o recurso hídrico inesgotável e que “a água não vai faltar por aqui, pois temos muita”. As chuvas têm sido em menor quantidade e a reposição não corresponde à demanda, a qual tem aumentado devido ao crescimento populacional. É tempo (e urgente) de “edificarmos em frente à nossa casa” com medidas de contenção e uso comedido da água, seja aqui na IPVM, em nossa casa ou no trabalho. Claro que se espera que os órgãos públicos tomem posição de igual valor e façam o que lhes é de competência, por meio de medidas adequadas de redução de consumo em seus ambientes de trabalho e casas, mas, acima de tudo, adotando política adequada e saneadora (não apenas punitiva com multas) para se ter condição de superar a crise presente e evitar futuras.

Como cristãos nos cumpre o engajamento com tal propósito e dar o exemplo como cidadãos, fazendo nossa parte com envolvimento consciente e responsável na economia de água com “cada um economizando dentro de sua casa”. Isso também é testemunho cristão como cidadão e princípio bíblico para a vida.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 1 de fevereiro de 2015

FONTE INESGOTÁVEL

ANO LXXII - Domingo, 01 de fevereiro de 2015 - Nº 3614

FONTE INESGOTÁVEL

Com frequência ouvimos falar sobre fontes renováveis de energia como o vento, o sol e o mar entre outras. Fico pensando se realmente são renováveis, no sentido de não se esgotarem, ou se apenas terão um tempo muito longo até se exaurirem? A resposta se liga à última, ou seja, são renováveis, mas esgotáveis.

Ouvirmos falar que a nascente do Rio São Francisco secou, foi algo chocante. Como o “Velho Chico” teria sua nascente seca? Parecia algo impossível. O Nilo, o Amazonas, o Mississipi, o Reno, o Ganghes, entre outros rios imensos e caudalosos, podem parecer inexauríveis, mas a realidade vem apontando para algo diferente.

A água na região sudeste está se tornando escassa e insuficiente devido às poucas chuvas, aumento de demanda (consumo) e falta de política adequada em relação à questão hídrica. Mas, o fato é o seguinte: as fontes existentes não são perenes, ou seja, são temporárias em sua existência e, portanto, em sua utilização. A crise da água bateu à nossa porta e nos assusta.

O Senhor Jesus, em certo momento de seu ministério, se nos apresentou como sendo a fonte inesgotável de “água viva” e, ao mesmo tempo, de uma água que dessedenta o coração e a alma humanos de uma vez e para sempre. Ele disse: “se alguém tem sede, venha a mim e beba, [...] como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7: 37-38) e ainda: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (João 4:14).

As soluções para nossa crise hídrica material são apresentadas pelos técnicos e passam pela necessidade da participação de cada uma para resolvê-la. Na crise existencial pela “água da vida” há, também, a participação de cada um, no sentido de receber, por ato de fé, a Cristo como seu suficiente e único Salvador e Senhor. Caso não tenha feito ainda tal decisão, faça-a agora, e deixe sua alma experimentar o refrigério que essa “água da vida” traz a você, sendo ela oriunda de uma “Fonte inesgotável” de graça e bondade: Cristo. Louvado seja Ele.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.