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domingo, 27 de julho de 2014

ABRAÇO TIPO EXPORTAÇÃO

ANO LXXII - Domingo, 27 de julho de 2014 - Nº 3587

ABRAÇO TIPO EXPORTAÇÃO

Depois de um mês intenso e com um gosto amargo na boca, nosso país se despediu da copa com uma derrota em campo e várias derrotas fora dele. Mas nem tudo são cinzas, o caos que estava sendo profetizado através da expressão “imagina na Copa”, não aconteceu, pelo menos fora do campo.

Tivemos a presença de aproximadamente um milhão de turistas e segundo as pesquisas, o melhor do Brasil são os brasileiros, simpáticos e sempre dispostos a ajudar, os quais marcaram significativamente àqueles que visitaram nosso país. Nossos hábitos surpreenderam muitos estrangeiros, tanto aqueles que pensavam que morávamos em árvores, como os mais esclarecidos. 

Mas o que eles gostariam de levar do nosso país? O Jornal Zero Hora de Porto Alegre fez uma entrevista com alguns turistas perguntando justamente isso e a resposta foi interessante, dentre as 8 características mais citadas estão o desejo de exportar a nossa Higiene, que surpreendeu muitos turistas, principalmente os franceses pelo fato de tomarmos banho ao menos 1 vez por dia e escovarmos os dentes após as refeições, mesmo no trabalho. Também o famoso “Jeitinho Brasileiro”, pois somos mestres em improvisação, possibilitando superar adversidades com muita criatividade. Contudo o número 1 da lista foi o abraço, que conquistou os “gringos”, sim o abraço e pra tentar explicar o porquê do sucesso do abraço, faço uso de um “causo” mineiro preservando sua identidade linguística.

O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia. “- É... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá! Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha... Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia... Quandu ocê tá cum muita raiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça di continuá cum raiva... Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua alegria... Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém... Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda discubriu... Mas, iêu sei! I eu vô contá procêis u qui foi quele mi falô: O abraço é bão pur causa do Coração... Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!... I o coração do ôtro é massargiado tamém! Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo: É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!

Abrace as pessoas que você ama, expressando a elas seu amor e importância, pois como disse o Pregador “tudo tem seu tempo determinado... tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;” Ec 3.1,5

Rev. Gustavo Bacha

domingo, 20 de julho de 2014

PONHA A SUA BOCA NO PÓ; TALVEZ AINDA HAJA ESPERANÇA

ANO LXXII - Domingo, 20 de julho de 2014 - Nº 3586

“PONHA A SUA BOCA NO PÓ;
TALVEZ AINDA HAJA ESPERANÇA”
(Lamentações 3: 29)

O profeta Jeremias, também chamado de “profeta chorão” nos brinda com um texto de profundo e expressivo significado em nossa vida cristã. Retrata a situação de apostasia, idolatria, lassidão e devassidão do povo de Israel no período anterior ao exílio babilônico. Condição deplorável a que chegara o povo chamado de Deus. Tornara-se pior que os povos vizinhos, pois esses não tinham a história de vida com o Deus da vida e da salvação. O cálice da ira do Senhor estava transbordando e se derramaria (como de fato se derramou) sobre Israel, trazendo morte, destruição, exílio e escravidão, além da vergonha suportada por todos eles.

Haveria esperança? A resposta é: sim! Claro que ela não é fácil e nem superficial, seria necessário “colocar a boca no pó”. Se assim fizessem, as misericórdias do Senhor seriam manifestas e elas “são a causa de não sermos consumidos”. Mas, o povo não ouviu, não se moveu, não se arrependeu. Preferia confiar em sua estrutura religiosa e cúltica. Alegavam: “temos o templo”; somos o povo da aliança, temos a arca do concerto, esta é a “terra da promessa”. Portanto, podemos ficar descansados que nada nos atingirá, mesmo com toda nossa transgressão e apostasia. Não “puseram a boca no pó” e o resultado foi o cativeiro.

Não parece que a situação de nossa sociedade e nosso país seja diferente da vivida pelo profeta Jeremias. Da mesma maneira que ele se dirigiu a Israel se dirige a todos ainda hoje, a esperança ainda existe e o remédio é o mesmo: por a boca no pó, arrependimento profundo e sincero, volta aos princípios da Palavra de Deus. Isso se aplica, igualmente, à Igreja ainda hoje, posto que ela vai (como instituição em vários aspectos) acompanhando a mesma jornada de Israel naqueles dias. Repetindo o mesmo que fez Israel no passado, não deve esperar manifestação ou resultado diferente do colhido por ele. A Igreja é desafiada a por a “boca no pó”, pois essa é a única esperança. Assim, é também com o nosso país, onde com frequência e reincidência ouvimos e vemos sobre corrupção e distanciamento dos padrões estabelecidos pelo Senhor Deus em Sua Palavra.  Há esperança Brasil, há esperança Igreja, mas é preciso “por a boca no pó”.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 13 de julho de 2014

REPARADOR DE BRECHAS E RESTAURADOR DE VEREDAS

ANO LXXII - Domingo, 13 de julho de 2014 - Nº 3585

REPARADOR DE BRECHAS E RESTAURADOR DE VEREDAS
(IS 58:12)

O texto citado acima faz parte da profecia do profeta Isaías sobre o retorno do povo de Israel do cativeiro em Babilônia. Foram setenta anos de ação divina agindo com disciplina sobre Israel devido à desobediência e afastamento da presença e direção do Deus soberano. A declaração aplica-se ao remanescente que voltaria e que, com fidelidade a Deus, deveria desenvolver sua missão e alcançar o propósito de Deus para eles, ou seja, ser bênção para todas as famílias da terra. As figuras usadas pelo profeta são significativas e falam de reparar (recuperar) e restaurar, aplicando-as a brechas e caminhos, respectivamente.

Podemos, com liberdade, tomar para nós em caráter devocional, o que diz o texto acerca de Israel, ou seja, sermos nós, como cristãos, reparadores de brechas e restauradores de veredas. Qual o sentido de tais expressões? Significa sermos, nas mãos de Deus, agentes para promovermos tais circunstâncias, visto que existem tantas brechas a serem reparadas e tantas veredas a serem restauradas. As fissuras, trincas e mesmo brechas nos relacionamentos, nos ambientes de trabalho, na vivência familiar não são poucas, nem de importância diminuta e precisam ser tratadas com cuidado e o quanto antes, pois em não se fazendo isso, o resultado é a ruína, queda ou desmoronamento das estruturas. Aplica-se o mesmo às veredas, caminhos ou estradas as quais se encontram cheias de valas, buracos e entulhos que impedem o trânsito e outros aspectos obliteradores do tráfego comum com seu fluxo normal.

Sejamos, pois, esses obreiros que atuam de modo a restaurar e reparar tais situações com as quais nos deparamos em nosso viver cotidiano. Peça ao Senhor que o (a) use nesse sentido como agente promovedor do bem estar, da recuperação, da regeneração, da restauração. Sejam sua postura e ética cristãs fatores determinativos no reerguimento e ou impedimento da deterioração das estruturas sociais quer no universo comercial, industrial, educacional, institucional ou político.  Para a glória de Deus e com a graça Dele.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 6 de julho de 2014

É SÓ COPA DO MUNDO DE FUTEBOL

ANO LXXII - Domingo, 06 de julho de 2014 - Nº 3584

É SÓ COPA DO MUNDO DE FUTEBOL

Que maravilha. Estamos realizando a copa do mundo de futebol FIFA. Havia temor de não se conseguir: atrasos, críticas, descompasso. Mas, à moda brasileira, está sendo realizada. Todos estão vibrando e com alegria vão festejando. Claro que os derrotados nem tanto.

Nós brasileiros ficamos alienados (mais que de costume?) em relação ao que se passa ao nosso redor, devido ao assunto dominante: copa do mundo. Por isso, não percebemos a tragédia sobre o estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com as chuvas torrenciais que ali aconteceram e podem voltar a acontecer, vitimando milhares de brasileiros. Já nos esquecemos da cheia dos rios em Rondônia atingindo e arruinando cidades inteiras, principalmente os ribeirinhos e carentes. Como está a reserva de água do Sistema Cantareira com o uso de seu “volume morto”. Fala-se nisso? Não. Viva a copa.

Mais perto de nós o senhor Paulo Maluf passa a dar apoio político (até 15 dias atrás apoiava o petista Padilha) ao candidato Skaf (PMDB) e o fisiologismo continua grassando no país. Que importa tal coisa? Viva a copa. Vamos Brasil. 

Mais grave que tudo isso é a votação do Plano Diretor para a cidade de São Paulo, aprovado pela Câmara de vereadores de nossa cidade. Repercussão na imprensa? Notinha de pé de página. Legalizam-se as invasões, autorizam-se os atos de tomada de terrenos e propriedades particulares por parte de integrantes de movimentos “populares” como o MTST, ferindo frontalmente o direito à propriedade privada. Que haja forma adequada de tratar o assunto, dando à propriedade seu destino ou função social como previsto na Constituição, mas tal forma de autorização (praticamente legalização) de invasões é inadmissível. Mas que nos importa tudo isso? O importante é que o Brasil está vencendo os adversários em campo, portanto, viva a copa. O mais? Poderemos tratar depois na ressaca da folia.

“Sede sóbrios e vigilantes” (I Pe 5:8) é a exortação. Não deixemos de ficar atentos às coisas que nos cercam. Não nos deixemos alienar com relação às mazelas que nos rodeiam. Permaneçamos sóbrios e vigilantes em tempos de euforia passageira e contagiante. Assista às partidas de futebol, torça, vibre, mas permaneça sóbrio e vigilante.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.