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domingo, 27 de abril de 2014

VIOLÊNCIA


ANO LXXI - Domingo 27 de abril de 2014 - Nº 3574

VIOLÊNCIA

Vamos ficando brutalizados por tanta manifestação de violência ao nosso redor. A constância e frequência de tais expressões de desconsideração pela vida fazem com que nos ambientemos e nos tornemos menos indignados ou impactados por tal violência. Assaltos na porta de bancos, em consultórios, em lojas, na rua, no recesso do lar, durante o dia ou à noite, enfim a todo instante, onde já não apenas se rouba, mas se fere e se mata. Isso vai nos brutalizando e insensibilizando.

No entanto, mesmo em meio a tal brutalização, ocorrem, às vezes, determinados fatos que ainda nos chocam e nos causam repulsa. Não faz muito tempo um padrasto foi acusado de matar o enteado com dose excessiva de insulina e a mãe acabou envolvida. Agora, algo parecido com a morte de um garoto. As investigações apontam para a participação da madrasta do menino, uma amiga dela e suspeita em relação (ainda não demonstrada) ao próprio pai. Algo chocante, bárbaro, estarrecedor. Estes não são os únicos, tristemente.

A sociedade, de modo geral, vai se tornando mais e mais violenta. As relações vão se deteriorando, a vida vai perdendo seu valor, as pessoas estão deixando de ser vistas como alguém que têm valor como seres humanos. Isso é fruto de quê? Falta de religião? Alguns podem até dizer que sim. Na verdade, a religião pode ser um tipo de freio a certos impulsos, mas, não é a falta dela que gera tais fatos. A falta de vida em Cristo, esta sim é a resposta. Falta de compromisso de fé pessoal e salvadora com Cristo, que transforma e liberta, que salva e muda o coração (não a pele) do ser humano, tirando-lhe o coração de pedra e implantando-lhe um coração novo e espiritual.

Se o remédio é este, nós devemos apresentá-lo à sociedade com a maior intensidade que nos for permitido fazer e com a máxima urgência, pois “os dias são maus”. Cabe a mim, a nós, à Igreja de Cristo apresentá-LO e anunciá-LO como o Salvador e Senhor, sendo apenas Ele capaz de mudar toda essa estampa de violência insana de nossa sociedade.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 20 de abril de 2014

MORTE E VIDA

ANO LXXI - Domingo, 20 de abril de 2014 - N° 3573

MORTE E VIDA

Estamos. mais uma vez, na época do ano em que a cristandade celebra as datas ligadas à morte e ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É tempo de recordar estes dois eventos de significado fundamental para a fé cristã de qualquer linha ou tradição.

Não se pode enfatizar apenas a morte e perpetuá-Ia na expressão artística de um Cristo morto preso a um crucifixo. Não é correto fazer com que nossos olhos estejam fitos apenas nos sofrimentos fisicos e espirituais sofridos por Jesus e sua morte de cruz. Devemos contempla-lo nesta condição de “cordeiro de Deus que foi morto para tirar os pecados do mundo", mas não ficarmos detidos apenas em tal visão, pois seria o triunfo da morte sobre a vida. o que não sería, para nós cristãos, a plenitude da verdade.

A ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo é a grande celebração da Fé Cristã. Trata-se do triunfo da vida sobre a morte. O Cordeiro não ficou morto (diferentemente dos sacrifícios da Velha Aliança), mas pelo poder de Deus foi trazido à vida e, mais do que isto, foi transformado em glória e ascendeu aos céus, levando ao Pai Sua Obra redentora e efetivando nossa justificação no que tange aos nossos pecados.

Portanto, Páscoa cristã é a celebração da morte substitutiva (vicária) de Jesus, o Cordeiro de Deus, e a exultaçäo por sua ressurreição, justificando-nos (declarando-nos justificados diante do Pai) ante o Trono da Glória de Deus. Isto é compreender o significado profundo e próprio da Páscoa cristã. Morte, ressurreição, vida eterna em Cristo, Senhor e Redentor nosso. Morremos com Ele, ressuscitaremos com Ele e Nele seremos glorificados. Celebre corretamente a Páscoa cristã.

Aleluia. Jesus ressuscitou.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 13 de abril de 2014

CANTATA NO PRINCÍPIO ERA O VERBO

ANO LXXI - Domingo 13 de abril de 2014 - Culto Matutino

Cantata No Princípio Era O Verbo


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 1:1









Clique aqui e baixe o programa desta cantata.


Legendas disponíveis

Por ocasião do culto a Deus em 13 de abril de 2014, como parte da celebração da ressurreição de Cristo, o triunfo da vida sobre a morte, a mensagem foi trazida por meio do Coro da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana e da Orquestra da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana com a Cantata No Princípio Era O Verbo, de Loyd Larson e Joseph Martin. Adaptação: Aldi de Sousa.

Conteúdo da playlist:
NO PRINCÍPIO ERA O VERBO
ALTÍSSIMO, PODEROSO É DEUS
NARRAÇÃO I
TU ÉS O CRISTO!
O REI DA GLÓRIA
QUEM É ESTE REI?
NARRAÇÃO II
GETSÊMANI
ÉS TU O CRISTO?
CRUCIFICAI O CRISTO!
AH, SANTO CRISTO / TÃO GRANDE AMOR
NARRAÇÃO III
A CRISTO COROAI

Gravação: Departamento de Som e Imagem da IPVM
Edição e legendas: www.acervolirico.com.br

ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA BENEFICENTE

ANO LXXI - Domingo 13 de abril de 2014 - Nº 3572

ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA BENEFICENTE

A Associação Evangélica Beneficente foi fundada em 09 de setembro de 1928 pelo Reverendo Othoniel Motta, em razão de sua filha ter contraído tuberculose. Fundou então, as 5 primeiras casas em São José dos Campos  que poderiam atender os 5 primeiros doentes na presença da família. Os objetivos da Associação Evangélica Beneficente em seus primórdios, eram socorrer os membros das igrejas evangélicas em escassez de recursos, adquirir a propriedade em são José dos Campos para o tratamento da tuberculose e criar em São Paulo um abrigo que fosse o núcleo de um futuro hospital.

A expansão do trabalho da AEB para outras áreas assistenciais foi marcado pelo discurso de proteção social defendido pelo Governo Vargas que reconhecia o papel do Estado em oferecer condições para a preservação física e moral da infância e da juventude. Em 1944 a AEB incorporou às suas unidades o Hospital Evangélico em Sorocaba.

A linha de trabalho com crianças começou com o Lar de Infância, situada na Avenida Angélica, onde ainda hoje está em funcionamento a sede da AEB. Na extensão do atendimento às crianças órfãs, a AEB passou a administrar o Orfanato Olavo Ferraz na cidade de Santos. Na década de 70 iniciou a construção do Centro de Convivência Othoniel Motta no terreno em que a AEB possuía na Estrada de Itapecerica e em 1980 suas atividades foram iniciadas como um lar para idosos, que funciona até os dias atuais.

A partir de então seus projetos foram se diversificando, em função das demandas da comunidade local e desta forma ampliaram-se, passando a atender jovens e crianças em projetos de formação musical, esporte e atividades socioeducativas. A extensa área do terreno permitiu a construção de outros prédios para o funcionamento dos projetos mencionados. 

A AEB ampliou e diversificou seu trabalho na medida em que se deparava com as complexas demandas sociais na cidade de São Paulo e Sorocaba. Atualmente estão em execução 17 projetos de atendimento descentralizados e regionalizados, além do hospital geral em Sorocaba. 

A atuação da AEB está centrada nas áreas de educação com 06 Centros de Educação Infantil, que atendem juntos 1.084 crianças, 01 residencial para idosos com capacidade para 60 idosos, 01 centro de juventude que atende 180 jovens, 4 núcleos de formação musical beneficiam 750 crianças e adolescentes, 01 Telecentro aberto à comunidade e um Centro de Convivência para pessoas em situação de rua com capacidade para 132 pessoas por dia. Mantém em Sorocaba um hospital evangélico como referência de atendimento humanizado no município. Com cerca de 5.000 pessoas atendidas por dia (só na capital), a AEB trabalha continuamente para proteger e gerar oportunidades para pessoas em situação de vulnerabilidade proporcionando-lhes atendimento digno e cuidando da sua formação integral. 

As unidades estão abertas à visitação que poderão ser agendadas através do telefone (11) 96497-**** ou (11) 2619-5400 com Sergio.

Mauro Di Domenico Leite
Gerente de Programas Sociais da AEB


domingo, 6 de abril de 2014

50 ANOS

ANO LXXI - Domingo 06 de abril de 2014 - Nº 3571

50 ANOS

Faz 50 anos da ocorrência do golpe (assim chamado por uns) ou revolução (assim chamada por outros). Vê-se que as paixões se colocam claramente, com os que entendem ter sido benéfica a intervenção e tomada do poder pelos militares, e os que afirmam ter sido nociva em todos os sentidos e sem nenhum benefício tal atitude de golpe de Estado.

Diz-se que a “paixão cega”. Os apaixonados estão dos dois lados e ficam cegos em perceber os desdobramentos negativos e os aspectos positivos, pois tanto uns como outros aconteceram como decorrência de tal evento de 31 de março de 1964.

Eu era uma criança (7 anos) e morava em Juiz de Fora (de onde se levantou o movimento), cidade que, à época, tinha 12 quartéis, o que era muito significativo. Houve muita movimentação, embora minhas lembranças não sejam tantas. Nunca fui atingido ou prejudicado pelo movimento militar. Cresci, trabalhei, estudei, como muitos brasileiros. Posso, com certa isenção, admitir efeitos negativos, mas, também, reconhecer pontos positivos como fruto do golpe e do período militar. 

Vejo que muitos dos que à época “gritavam contra os burgueses e capitalistas”, tornaram-se exatamente isto, ou seja, burgueses e capitalistas. Estão no mando e no poder e agem de forma a prestigiar seus pares, protegendo, blindando e acobertando suas manifestações de corrupção e atos de improbidade e de enriquecimento ilícito ou, no mínimo, suspeito. Apenas para provocar: veja quantos militares (generais), presidentes ou não, ficaram ricos? Quem matou e torturou os seus adversários, sejam militares ou militantes, devem ser igualmente condenados, mas a paixão deixa ver a legitimidade de matar ou torturar apenas para os militantes (era guerra), execrando e condenando quando se aplica a militares (não era guerra).

Como cristãos reformados é mister estarmos atentos e mantermos a posição de atitude crítica ao Estado, sendo-lhe, uma espécie de consciência, sem nos vendermos ou rendermos, não admitindo a injustiça, a corrupção e a multiplicação da iniquidade. Nestes 50 anos do “golpe-revolução” devemos aprender a viver de modo a promover, como cristãos, a paz, a liberdade e a justiça, expressões legítimas do reino de Deus.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.