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domingo, 25 de março de 2012

TODOS SÃO IGUAIS

ANO LXIX - Domingo, 25 de Março de 2012 - Nº 3465

Todos são iguais

Há uma máxima no Direito Universal a sustentar que: “Todos são iguais perante a lei”. Mas, claro, sabemos que se trata com desigualdade os desiguais. Há exceções para os silvícolas, para os “loucos de todo gênero”. Infelizmente, podemos acrescer, para os muito ricos e de alta influência.

É lamentável que isto seja verificado no contexto da aplicação da legislação humana. Nós, reles mortais, temos nossa carteira de habilitação apreendida e ou suspensa quando alcançamos a marca de 21 pontos. Mas, para alguns afortunados, endinheirados e influentes (e seus filhos) isto não é aplicável. As multas não foram computadas, não foram inseridas no sistema, não foram processadas, etc, etc, etc.

A Bíblia nos adverte que na esfera da ação de Deus estas diferenças não existem. Com clareza nos é dito: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm.3:23). O apóstolo Paulo se refere ao fato de que tanto o judeu como os demais povos (gentios) são igualmente pecadores e acrescenta: “O salário do pecado é a morte” (R.6:23). Assim, diante do Senhor todos são iguais, ou seja, pecadores e condenados por seus pecados.

O Senhor nos fala isto de forma muito objetiva: “O Senhor Deus é o Deus dos deuses que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno”(Dt.10:17); “Quanto menos Àquele (o Senhor) que não faz acepção das pessoas dos príncipes, nem estima mais ao rico que ao pobre” (Jó 34:19). Podemos ver ainda em Atos 10:34; Romanos 2:11; Efésios 6:9. Todos estes textos (entre outros) afirmam categoricamente que o Senhor Deus não faz distinção entre as pessoas, como costumamos ver entre nós.

Diante do Senhor todos são iguais: “Não há nenhum justo, nem um sequer” (Rm 3:10). A condenação pelo Senhor é imparcial. Não adianta alegar que “temos por pai a Abraão”; “sou membro de tal igreja” ou “cumpro meus deveres”. Caso não receba a Cristo, pela fé em Seu Nome, como Salvador e Senhor, está perdido, não importando quem seja você, o que tenha ou o que faça.

Não nos enganemos: “De Deus não se zomba, com Deus não se brinca, o que o homem semear isto também colherá” (Gl.6:7) e “horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb.10:31), pois Ele não faz acepção de pessoas.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 18 de março de 2012

QUEM SOMOS?

ANO LXIX - Domingo, 18 de Março de 2012 - Nº 3464

Quem somos?

Já fazia algum tempo que irmãos indagavam sobre a ausência de identificação de nossa Igreja. Claro que isto era algo que incomodava, mas estávamos sem poder instalar a identificação devido à falta de alvará de funcionamento. Pela graça de Deus isto já foi resolvido e, brevemente, teremos a identificação da IPVM na fachada de nosso templo. Os irmãos que cuidam desta área já fizeram os estudos e já está sendo confeccionado o material (letras) para instalação.

É, sem dúvida, uma vitória muito grande esta que alcançamos. No entanto, a resposta para quem nós somos está muito além da mera instalação de placa (ou letras) identificadora de nossa comunidade. Tal resposta está em nossos princípios éticos e teológicos, pelos quais, de fato, dizemos e afirmamos quem somos como cristãos reformados.

Em nosso boletim dominical falamos de nossa missão, visão e valores com base em nosso planejamento estratégico. Nossa identificação (quem somos) resumiu-se, ali, apenas em apresentar nosso nome. O conjunto dos aspectos ligados à missão, visão e valores compõe nossa identidade e responde quem somos como Igreja.

É imperativo que tenhamos consciência de nossa identidade, Tal fato nos levará a respondermos adequadamente sobre nossas raízes, nossa história, nosso ensino, nossos ideais e nossos compromissos como Igreja de Cristo, Povo do Senhor. Ter consciência de quem você é e de sua identidade é algo de valor inestimável, pois estabelece suas relações com os outros de forma distintiva e valorizadora. Mais do que apenas uma placa de identificação em frente ao templo, precisamos ter viva a percepção de quem nós somos como Igreja Presbiteriana de Vila Mariana.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 11 de março de 2012

EDUCAÇÃO CRISTÃ

ANO LXIX - Domingo, 11 de Março de 2012 - Nº 3463

Educação Cristã
“Estas palavras... tu as inculcarás a teus filhos”
(Deuteronômio 6:6-7)

Neste domingo comemora-se o Dia da Educação Cristã. Isto nos faz pensar, de imediato, em Escola Bíblica Dominical. De certa forma assim deve ser. Mas, educação cristã é uma realidade que ultrapassa em muito a limitação das lições de Escola Bíblica Dominical ministradas na Igreja e ou seus “cultos infantis”.

A Educação Cristã, como disciplina e matéria curricular, deve ser reconhecida e respeitada e tem seu lugar, mas não pode ser confundida com a responsabilidade dos pais (pai e mãe) em ensinar as verdades da fé cristã aos filhos em suas casas e ao longo da semana. Uma coisa são as noções de didática e pedagogia aplicadas ao ensino cristão na igreja e escolas, bem como desenvolvimento de técnicas aplicáveis à instrução religiosa. Outra bem diferente é a responsabilidade inarredável dos pais em ministrar a educação (muito mais que informação) cristã aos filhos no recesso do lar.

Não se pode querer “terceirizar” a educação cristã de nossos filhos à igreja e instituições congêneres, o privilégio e a responsabilidade são dos pais, a quem Deus confiou esta tarefa e de quem haverá de “cobrar”. Educação cristã é responsabilidade dos pais. Isto envolve não só informar os filhos sobre as histórias bíblicas e cânticos infantis de cunho bíblico, mas levá-los a uma decisão pessoal ao lado de Cristo, ou seja, fazer com que tenham consciência da necessidade de receber (crer) a Cristo como seu salvador pessoal, compreendendo que são pecadores e estão perdidos sem Jesus.

Reconhecemos o valor de nossas(os) educadoras(es) cristãs(ãos) e enaltecemos seu trabalho em prol da orientação das crianças e adultos no universo da fé e postulados cristãos. Oramos para que Deus continue abençoando ministérios como APEC, EBD e outros, mas enfatizamos a verdade de que a educação cristã foi, é e será privilégio e responsabilidade dos pais, pelo falar e, sobretudo, pelo exemplo.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 4 de março de 2012

DIVERSÃO E DOR

ANO LXIX - Domingo, 04 de Março de 2012 - Nº 3462

Diversão e dor

Temos visto nestes últimos dias alguns acidentes ligados ao lazer e diversão. Não me refiro aos aspectos do carnaval em que as pessoas se expõem a riscos em nome da distração e prazer. Mas, falo de atividades de diversão sadia e lazer legítimo. São casos de embarcações imensas com milhares de pessoas em cruzeiros marítimos que naufragam, ou apresentam problemas em alto mar e, até mesmo, problemas com mortes por intoxicação alimentar. Outros casos como mortes ocasionadas por uso inadequado do Jet Ski, onde a negligência, imprudência e imperícia dos condutores geram a morte dos que estavam, de forma inocente, usufruindo de seu direito ao lazer. Ocorrências em parques de diversão onde adolescentes (ou crianças) são lançados fora dos “brinquedos” e experimentam a morte, deixando em desespero e aflição seus pais.

Muitas perguntas chegam à nossa mente e indagações são feitas. Há os que de forma apressada e impensada lançam sobre Deus a responsabilidade de tais eventos e perguntam onde Ele está nesta hora? Há os que querem imaginar que isto é apenas uma fatalidade, fruto da ação das ocorrências que não obedecem a nada, a não ser ao próprio acaso. Na verdade, boa parte destes casos, não é acidente, mas fruto de falha humana e, poucas vezes, de falha mecânica. Não se pode atribuir à impessoalidade do “destino” ou à ação pessoalizada da divindade tais fatos, com exclusão da responsabilidade e culpa do agente humano. As investigações apontam para o fato de que o ser humano é o grande responsável por estes tristes acontecimentos.

Somos, então, vítimas inermes de tais circunstâncias e devemos abandonar o lazer, a diversão e a vida? Não, claro que não. O prazer, a alegria, a diversão e o lazer fazem parte do propósito de Deus para nossa vida e devemos buscar usufruir o que nos é dado e permitido. Necessário se faz a observância de normas de segurança, controle de riscos e verificação devida das condições de uso do que temos à disposição. Não deixemos de nos divertir idoneamente, paralisados pelo medo devido a fatos e ocorrências como temos visto. Sigamos em frente e demos graças a Deus que dá o privilégio de descanso, lazer e prazer legítimos e justos.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.