PESQUISAR ESTE BLOG

domingo, 27 de novembro de 2011

A IGREJA E A LEI CIVIL

ANO LXIX - Domingo, 27 de Novembro de 2011 - Nº 3448

A IGREJA E A LEI CIVIL

"A quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto" (Rm.13:7)

Este capítulo da carta aos Romanos é um dos mais importantes na percepção dos aspectos relativos à relação do cristão (Igreja) e o Poder Civil (Estado). Paulo nos dá diretrizes quanto ao nosso modo de interagirmos com o Poder Civil (político) constituído. Em sua orientação faz coro (não poderia ser diferente) ao Senhor Jesus que nos ensinou a "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". (Mt. 22:21).

Neste sentido a IPVM procura cumprir o que dela é requerido como organização-instituição, dando exemplo para que seus membros individualmente também assumam e cumpram seus deveres como cidadãos do Reino, os quais refletem seu compromisso com Deus em sua vida civil, mercantil, profissional e cidadã.

Desse modo podemos, hoje, com muita alegria, comunicar à IPVM que conseguimos junto aos Órgãos Públicos competentes os alvarás para licença de funcionamento da Igreja, documentação que até então a Igreja não possuía. É uma grande vitória. Estamos regularizados junto à prefeitura e demais órgãos no que diz respeito à acessibilidade e segurança. Estamos, agora, legalizados para funcionamento, sem riscos de uma interdição da prefeitura. Foi um esforço de mais de 40 anos que alcança agora, graças a Deus, e mediante o esforço de alguns irmãos e irmãs, sua consumação. O investimento financeiro foi alto para adaptações e ajustes, chegando a quase R$ 800.000.00 (oitocentos mil reais), mas estamos certos de que cumprimos nosso dever e obrigação, evitando que o "Nome de Deus seja blasfemado no meio dos gentios por nossa causa" (Rm. 2:24).

Nesse domingo de ações de graças, temos mais este motivo para louvarmos a Deus, ao nos conceder esta graça e privilégio. Ao Senhor a glória, honra, louvor e adoração. Bendito seja o Nome do Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 20 de novembro de 2011

PACIFICAÇÃO

ANO LXIX - Domingo, 20 de Novembro de 2011 - Nº 3447

PACIFICAÇÃO

Na favela da Rocinha, 150.000 mil moradores vivem amontoados na encosta de um morro. Homens, mulheres e crianças que no decorrer dos anos encontraram ali moradia barata associada à boa localização, serviços básicos como água, luz e telefone e também mais requintados como Internet e TV a cabo, fazendo desta comunidade a maior favela do Brasil.

As facções criminosas encontraram neste ambiente o local ideal para sua atuação. Comunidades de baixa renda, alta densidade demográfica, dificuldade de acesso policial e o terror promovido aos moradores pelos traficantes, fazem disso um "negócio" milionário. No caso da Rocinha, uma movimentação financeira, por parte do tráfico, estimada em 96 milhões de reais por ano.

Nesta semana assistimos a instalação de mais uma UPP, Unidade Policial Pacificadora, agora na Rocinha. O modelo adotado já tem mostrado algum "sucesso" em outras comunidades, promovendo a paz, muitas vezes controversa, onde então havia guerra, instabilidade e insegurança. Diante disso fico pensando em outro modelo de paz, esse oferecido não por homens, mas pelo próprio Deus, através de Jesus que segundo as palavras do Apóstolo Paulo diz que homens podem ser "Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Romanos 5.1

É verdade, a paz entre os homens é boa, mas estar em guerra contra Deus é terrível. A única forma de recebermos a reconciliação é através de Jesus, o Filho do Eterno tornando-se mortal para promover essa paz. Está em guerra contra Deus? Renda-se, erga a bandeira branca dizendo: Sou perdedor. Só assim a trindade pacificadora poderá se relacionar com você e nela você encontra o Amor do Eterno Pai, a Graça do Filho e a Paz do Espírito Santo.

"Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós." Romanos 5.8

Rev. Gustavo Bacha

domingo, 13 de novembro de 2011

COMO FICAMOS?

ANO LXIX - Domingo, 13 de Novembro de 2011 - Nº 3446

COMO FICAMOS?

Nestes últimos dias fomos surpreendidos por uma invasão da reitoria da USP por alunos revoltados com a presença da PM no campus universitário, pelo fato de haverem os policiais prendido três alunos que estavam com drogas, conforme noticiário.

Pois bem, houve ação de reintegração de posse e a PM cumpriu seu papel, reintegrando a posse e levando presos os que promoveram a invasão e ocupação indevida. Gritos, revolta, protestos, etc. Parecia que eles estavam certos e os policiais errados em cumprir o dever e fazer valer a decisão judicial. O interessante de tudo isto é o fato de que houve solicitação de reforço da segurança do campus, pedido para que houvesse intensificação de patrulhamento para diminuição de crimes, o que de fato, aconteceu. Mas, os policiais estão lá não apenas para inibir ação de sequestradores, assaltantes, estupradores e traficantes "de fora", mas para coibir e impedir toda forma de ilícito, inclusive os praticados por alunos.

Ao vermos fatos como estes a pergunta surge: como ficamos? Como as coisas estão caminhando? O que está acontecendo com a sociedade? A polícia deve ser retirada do lugar por estar incomodando a prática de ilícitos. As pessoas vão perdendo o senso de direito e de legalidade, de convivência e de sociabilidade. Como ficamos? Onde a esperança? Não se almeja liberdade, mas libertinagem e anarquia, licenciosidade e criminalidade. Que autoridade podem ter estes estudantes para protestar contra a corrupção nos escalões maiores?

Estudam às custas dos impostos, recebem subsídios para alimentação, muitos têm alojamento, e vão depredar o bem público, dilapidar o bem coletivo, em um ato de total manifestação de ingratidão e falta de reconhecimento pelo privilégio que lhes é dado de estudarem gratuitamente. É revoltante.

Parece que educação não é solução para o coração humano, tecnologia não equaciona o problema do mal na alma humana. Como ficamos? Cada vez pior. Enquanto o distanciamento de Deus se verificar, o afastamento dos princípios do Evangelho e ausência de experiência redentora em Cristo se aprofundar, as coisas ficaram piores. Deus nos ajude para fazermos diferença, promovendo o bem com o Evangelho da graça em Cristo, solução para o mundo.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 6 de novembro de 2011

DIA DE FINADOS

ANO LXIX - Domingo, 06 de Novembro de 2011 - Nº 3445

Dia de Finados

No dia 02 de novembro comemora-se, celebra-se, guarda-se, ou festeja-se o Dia de Finados. É a figura e presença incômoda da morte que queremos esquecer ou preferimos não lembrar, mas da qual não conseguimos nos livrar. Não é possível fechar os olhos e fingir que ela não existe. É um contraste, nós a tememos, a repudiamos, mas a reverenciamos. Dia de finados, ou seja, dia dos mortos.

A tradição liga este dia ao de todos os santos, que se junta ao Halloween, fazendo esta mistura comercial de exploração da saudade dos que se foram, com o temor daqueles que podem retornar para nos assombrar, os quais precisamos exorcizar. Vamos nos lembrar de nossos mortos e chorar por eles, mas devemos comprar flores e colocar em suas sepulturas. Vamos ter um dia de folga (descanso) para podermos visitar o túmulo de nossos queridos que se foram. É o contraste novamente. O comércio explorando a data por um lado, e por outro, a economia com um dia de paralisação de um sem número de atividades, gerando uma perda imensa de capital e dinheiro. A morte e seus contrastes.

Em que isto nos afeta? Que relação temos nós com tudo isto? Em relação ao benefício do descanso, resta-nos usufruir. Quanto ao aspecto da perda do capital, nos cumpre a absorver o prejuízo. Quanto à lembrança que nos traz saudade e tristeza pelos que se foram, devemos descansar na graça de Deus e caminhar em paz, com a consciência tranquila por havermos tratado a todos com dignidade e estima cristã, com exemplo de vida fiel a Deus. Se você não tratou assim aos seus que se foram, flores na sepultura, incenso no altar, celebração religiosa por eles, não adiantará coisa alguma, nem para eles nem para você. Sua consciência só terá paz se você se arrepender e buscar em Deus o perdão.

Dia de finados. Não deixem para dar flores aos seus familiares e queridos depois que estiverem mortos, quando já não veem, já não sabem, já não se alegram com isto. Se quiserem vê-los felizes, deem as flores agora enquanto estão vivos. Por que depois, bem depois... Aí é o dia dos mortos e não mais dos vivos.

Rev. Paulo Audebert Delage

TWITTER

ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.