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domingo, 27 de março de 2011

MAUS CONSELHOS (14)

ANO LXVIII - Domingo, 27 de março de 2011 - Nº 3413

Porém os homens que subiram com Calebe disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, por que é mais forte do que nós” (Números, 13:31).

Esta afirmativa é feita por dez homens que foram enviados para espiar a terra de Canaã e que prestam seu relatório. Doze foram enviados e apenas dois (Josué e Calebe), ao voltarem, têm a consciência de fé e certeza que o Senhor lhes daria aquela terra em conquista, sob a bênção dEle.

Podemos ponderar sobre alguns aspectos do conselho dado por estes “espias”, que nos fazem ver certa razão no que afirmaram. De fato, os povos estavam mais bem estruturados bélica e militarmente e ofereceriam grande resistência e oposição às intenções dos hebreus em ocuparem a terra. Eram em maior número e esta vantagem não podia ser desconsiderada, visto que a coligação daquelas nações faria com que o número de hebreus se tornasse muito pequeno e, neste momento e circunstância, número faz diferença. Sua estatura era superior ao do povo hebreu e suas fortificações levaram os “espias” a se verem como “gafanhotos” diante deles. Estes elementos, se avaliados humanamente, são suficientes para sustentar o ponto de vista e o conselho dado por estes enviados a “espiar a terra” e vê-lo como prudente e adequado.

Ocorre, entretanto, que o conselho dado ignorava a ação poderosa e soberana de Javé, o Senhor dos Exércitos. Eles haviam visto e presenciado as manifestações portentosas do Senhor no Egito e no tempo em que estavam no deserto, tendo, portanto, elementos suficientes para saberem que Deus os haveria de fazer vitoriosos sobre todas aquelas nações. Há conselhos prudentes e sensatos, mas que desconsideram a promessa de Deus e Seu poder, levando à desconsideração de Seu propósito e vontade. Mais do que ouvirmos a sensatez humana, precisamos ouvir (e ver) as promessas do Senhor e Sua vontade revelada, acatando, pela fé, estas últimas e, rejeitando aquela, certos de que “aquilo que o Senhor disse Ele fará, e o que prometeu cumprirá” (Números, 23: 19).

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 13 de março de 2011

ELEIÇÃO DE OFICIAIS (03)

ANO LXVIII - Domingo, 13 de março de 2011 - Nº 3411

Eleição de Oficiais

Neste primeiro semestre teremos eleição para presbíteros e diáconos na IPVM. Esta nossa primeira assembléia será para eleição de presbíteros, quando a igreja terá oportunidade de escolher oito(8) nomes, entre doze(12) irmãos que estarão postos como candidatos.

Vimos alguns aspectos sobre as características bíblicas do presbítero. A Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, fala de assiduidade, pontualidade, honorabilidade, entre outros aspectos, mostrando a responsabilidade e relevância deste ofício. Algumas pessoas, entretanto, ainda perguntam quanto ao quê, efetivamente, o presbítero faz. O que se vê é apenas a distribuição dos elementos da Ceia do Senhor e participação na liturgia. Alguns pensam que seja isto, e a participação nas reuniões do conselho (uma vez por mês, normalmente). De fato, estas atividades são parte da função deles. Mas, o presbítero é, na verdade, agente de pastoreio da Igreja. Pedro assim entende e deixa claro em sua carta este fato (I Pedro 5:1-4). O presbítero é, portanto, alguém que pastoreia as ovelhas do rebanho. Alguém que ensina, instrui, orienta , auxilia, ajuda e socorre espiritualmente as ovelhas. Esta verdade é referida em nossa Constituição Presbiteriana, quando se diz que o presbítero deverá levar ao conhecimento do pastor, somente aquele caso que ele, presbítero, não conseguir resolver. Isto significa que o presbítero é quem primeiro trata o problema e busca resolvê-lo. Ele é o homem da solução e da ajuda. Somente não conseguindo resolver é que deverá levar ao pastor. Certamente é pessoa digna de confiança, a quem se pode expor uma situação de conflito pessoal ou de inquietação de alma, buscando com ele alcançar ajuda, socorro e solução. A função presbiterial é, portanto, acima de tudo, pastoral.

Analise este ponto. Reflita sobre o ofício do presbiterato e seu desempenho. Depois disto, ore ao Senhor com tremor e temor em seu coração. Coloque isto diante do Senhor e decida, dando seu voto. Perceba a importância e a responsabilidade que você, como ovelha e membro, tem ao eleger alguém, ou lhe dar seu voto. Medite. Ore. Compareça e vote com dependência plena do Senhor.

Rev. Paulo Audebert Delage

domingo, 6 de março de 2011

ELEIÇÃO DE OFICIAIS (02)

ANO LXVIII - Domingo, 06 de março de 2011 - Nº 3410

Eleição de Oficiais

Fizemos referências às qualificações bíblicas para o oficial da igreja, conforme as orientações de Paulo em suas cartas a Timóteo e Tito, bem como às de Pedro em sua carta.

A Igreja tem a responsabilidade de escolher com cuidado e critério seus oficiais, sem se deixar levar por aspectos que não sejam, de fato, essenciais conforme a descrição bíblica. O Rev. Arival Dias Casimiro, no Manual do Oficial, que serve de base para orientação quanto aos oficiais da Igreja Presbiteriana de Pinheiros e diretriz para a igreja na escolha deles escreve: “Evite eleger oficial usando os seguintes critérios:

  • Simpatia: Vou votar em fulano, porque ele é muito simpático.
  • Interesse: Vou votar em fulano, porque ele defenderá nossos interesses.
  • Faixa-etária: Vou votar em fulano, porque ele é novo (ou velho) e a nossa igreja precisa de “sangue novo” (ou gente experiente).
  • Influência: Vou votar em fulano, porque me pediram.
  • Família: Vou votar no fulano, porque nossa família precisa ter um representante.
  • Desinteresse: Vou votar no fulano, porque qualquer um serve.
  • Raiva ou vingança: Vou votar em fulano, porque ele é contra o pastor .
  • Política: "Vou votar em fulano, porque ele me pediu o voto."

Os motivos apresentados acima podem, às vezes, existir, mas devem ser evitados. Penso que podemos juntar aos apresentados alguns outros, como, por exemplo:

  • Vou votar nos mesmos, porque é mais fácil e rápido. Se você entende que os “mesmos” estão desempenhando com fidelidade seu trabalho e se enquadram nas diretrizes bíblicas, então dê a eles seu voto, mas não por comodismo de sua parte.
  • Vou votar no fulano, porque ele é profissional importante e tem títulos acadêmicos importantes. Se a pessoa tiver tais títulos; ótimo, mas não são estes que a qualificam ao oficialato da igreja e nem deve ser votada por causa deles.

Insisto para que você medite nas orientações bíblicas sobre o oficial da igreja; ore ao Senhor sobre este aspecto; faça uma avaliação criteriosa do trabalho de tal ou qual pessoa na vida da igreja e dê seu voto conscientemente e com temor do Senhor, com base no que Ele mesmo nos diz em Sua Palavra.

Rev. Paulo Audebert Delage

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.