ANO LXVIII - Domingo, 27 de fevereiro de 2011 - Nº 3409
Eleições de oficiais
Nossa Igreja terá, neste primeiro semestre, a oportunidade e privilégio de eleger presbíteros e diáconos para seu quadro de oficias.
A Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil determina que o pastor com, pelo menos, um mês de antecedência instrua a igreja sobre a eleição e elementos ligados aos ofícios para os quais se elegerão os candidatos.
Deste modo, neste e nos próximos boletins, faremos algumas colocações sobre este aspecto, no intuito de instruir a igreja.
As orientações bíblicas sobre as características do presbítero estão contidas nas cartas de Paulo (I Tm. 3:1-16) e Pedro (Tt.15-9 e I Pe.5:1-4), onde se vê a necessidade de que seja “irrepreensível” em vários aspectos ou segmentos de seu viver. Na esfera da vida familiar encontra-se a diretriz de ser “marido de uma só mulher” (v.2), além de “governar bem a própria casa” (v.4) e “que tenha filhos crentes” (Tt.1:6). Na esfera pessoal (caráter e conduta) alguns elementos são dados: não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, não violento, não cobiçoso de torpe ganância, não seja novo na fé (neófito); hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio (moderado), justo, piedoso, temperante, boa reputação com os de fora da igreja. Com relação ao exercício da função: apto para ensinar, apto para pastorear o rebanho de Deus (I Pe.5:1-4). Tais orientações são balizadoras de nossa decisão quanto àquele a quem escolher. Assim, sugiro que leiam com atenção tais recomendações de Paulo e votem no que mais aproximar-se deste modelo dado por ele em suas cartas e, também, por Pedro.
O privilégio é seu de escolher os que conduzirão a vida da igreja. Estarão por cinco anos à frente das decisões da igreja e estabelecendo as linhas de ação e forma de ser da própria igreja. É muito sério e importante. Leia, reflita, pense, ore e venha votar conscientemente. Somos uma igreja que elege seus representantes. Portanto, teremos o governo (governantes) que elegermos ou escolhermos.
Rev. Paulo Audebert Delage