ANO LXI - Domingo, 29 de fevereiro de 2004 - No 3044
DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte I)
DÍZIMO, BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO? (Parte I)
A mensagem evangélica nunca foi bem recebida por uma sociedade sem Deus e antiigreja. Todas as doutrinas e práticas bíblicas, em maior ou menor escala, têm sido alvo de críticas. Mas certamente a mais criticada e ridicularizada é a contribuição dizimal. O ataque dirigido ao ensino do dízimo é tão forte, tão ferino, que até mesmo os crentes se deixam contaminar. Há cristãos que aceitam o dízimo e o praticam; há cristãos que aceitam o dízimo porém não o praticam; há cristãos que rejeitam o ensino bíblico sobre o dízimo; e há cristãos que, além de rejeitar, juntam suas vozes ao coro dos ímpios e ridicularizam o ensino bíblico. Afinal de contas, o dízimo é uma bênção ou uma maldição?
Há igrejas que radicalizam nessa questão. Fazem do dízimo uma chave mágica. Segundo elas quem dá o dízimo terá prosperidade material e sucesso profissional. Quem não dá o dízimo perderá o que tem e ficará sempre pobre. Como explicar, então, a prosperidade daqueles que não são convertidos e não praticam o dízimo? Será que a fortuna de Bill Gates é fruto de sua fidelidade dizimal? E Michael Jackson, Ronaldinho, Xuxa. os Safras e tantos outros, são por acaso dizimistas? E a fortuna dos mafiosos e dos narcotraficantes? E a dos magnatas japoneses e árabes? Têm alguma coisa a ver com o dízimo?
Por outro lado, que dizer dos milhões de crentes fiéis no Brasil e nos países do terceiro mundo que temem a Deus, são filhos do Rei, praticam o dízimo e nem por isto prosperam materialmente? Crentes que trabalham honestamente a vida inteira, moram em casas alugadas, educam os filhos em escolas públicas, andam de coletivo e nunca entram no clube dos milionários?
Onde fica a correlação positiva entre o dízimo e a prosperidade material? Não há nenhuma correlação, quer bíblica, lógica ou pragmática. Dependência de Deus não é chantagem emocional, preguiça ou qualquer desculpa para esconder a nossa passividade ou interesse mesquinho. O dízimo não compra o favor Divino.
Há igrejas que radicalizam nessa questão. Fazem do dízimo uma chave mágica. Segundo elas quem dá o dízimo terá prosperidade material e sucesso profissional. Quem não dá o dízimo perderá o que tem e ficará sempre pobre. Como explicar, então, a prosperidade daqueles que não são convertidos e não praticam o dízimo? Será que a fortuna de Bill Gates é fruto de sua fidelidade dizimal? E Michael Jackson, Ronaldinho, Xuxa. os Safras e tantos outros, são por acaso dizimistas? E a fortuna dos mafiosos e dos narcotraficantes? E a dos magnatas japoneses e árabes? Têm alguma coisa a ver com o dízimo?
Por outro lado, que dizer dos milhões de crentes fiéis no Brasil e nos países do terceiro mundo que temem a Deus, são filhos do Rei, praticam o dízimo e nem por isto prosperam materialmente? Crentes que trabalham honestamente a vida inteira, moram em casas alugadas, educam os filhos em escolas públicas, andam de coletivo e nunca entram no clube dos milionários?
Onde fica a correlação positiva entre o dízimo e a prosperidade material? Não há nenhuma correlação, quer bíblica, lógica ou pragmática. Dependência de Deus não é chantagem emocional, preguiça ou qualquer desculpa para esconder a nossa passividade ou interesse mesquinho. O dízimo não compra o favor Divino.
Rev. Eudes