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domingo, 30 de junho de 2002

UM CRENTE DIFERENTE

ANO LX - Domingo, 30 de junho de 2002 - No 2957

1942 - ANO DO NOSSO JUBILEU DE DIAMANTE - 2002

UM CRENTE DIFERENTE

Quero ser um crente diferente. Não quero ser conhecido apenas como alguém que "não bebe, não fuma e não joga". Isso é muito pouco. A "geração saúde", que freqüenta as academias e come comida natural, não bebe e não fuma, e nem por isso pode ser chamada de cristã. Também não me contento em ser chamado de crente por ter um modo diferente de me vestir. Durante muito tempo, no Brasil, a diferença que os crentes queriam mostrar era que eles se vestiam de uma maneira "esquisita", e isso acabou tornando-se motivo de chacota e que em nada engrandecia o Reino. Com certeza, usar uma roupa fora de moda não faz de ninguém um cristão. Também não me satisfaço com o modelo "gospel" de crente que há hoje em dia. Broche de Jesus, caneta de Jesus, meias de Jesus. Sabe-se lá aonde isso vai chegar. Tem muita gente ganhando rios de dinheiro com esses "cosméticos" para o crente moderninho. A grife "JESUS" tem vendido muito, mas não adianta. Usar toda a parafernália do marketing "gospel" não faz de ninguém um cristão.

Pensei comigo: a moçada evangélica hoje está toda na Internet. E saí à busca de salas de bate-papo de evangélicos. Adentrava-me por assuntos importantes e profundos da vida cristã e as respostas eram chavões o tempo todo. Não se pensa, cria ou reflete, só se repete chavão do tipo "glóooooria", "tá amarrado", "é tremendooo", etc. Definitivamente, repetir chavões não faz de ninguém um cristão.

Quero ser um crente diferente. Que não seja alienado da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discutir e entender as questões existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Quero ser um crente que não vive acuado, com medo de tudo, vendo o diabo em toda a parte e querendo amarra-lo a todo o momento. Jesus Cristo o derrotou na cruz, o diabo é um
derrotado e eu não preciso ficar me preocupando com ele 24 horas por dia. Quero ser um crente que saiba falar de tudo e não apenas de religião, e que tenha, em todas as áreas, discernimento e sabedoria. Quero ser um crente que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, mas que eu seja um agente de transformação nas mãos de Deus. Que a minha diferença não esteja na roupa, mas na essência: coração bom, olhos bons. Quero ser um crente que cria os filhos com liberdade, corrigindo-lhes as faltas quando necessário, para que cresçam e desabrochem toda
a criatividade que Deus lhes deu. Quero ser um crente que vive bem com o seu próximo. Quero ser reconhecido como um crente pelo que eu "sou" e não por aquilo que eu "não faço". Quero ser um crente simpático aos outros, agradável, piedoso, que se entristece com a dor do próximo, mas também se alegra com o seu sucesso (já reparou que as pessoas se solidarizam com nossas derrotas, mas poucos manifestam alegria quando vencemos?). Não quero ter de falar a todo momento que sou crente, para que outros saibam, mas quero viver de tal modo que outros percebam Cristo em mim.

Rev. Daniel Rocha
Pastor Metodista.

domingo, 23 de junho de 2002

UNIDADE NA DIVERSIDADE

ANO LX - Domingo, 23 de junho de 2002 - No 2956

1942 - ANO DO NOSSO JUBILEU DE DIAMANTE - 2002

UNIDADE NA DIVERSIDADE

De todas as figuras de retórica que tentam expressar ou definir Igreja, para mim a mais nítida e mais significativa é a de que a Igreja é corpo. E é nesta configuração de corpo que a Igreja manifesta a verdadeira unidade na diversidade. Veja o que Paulo diz em I Coríntios 12.12-27.

Li um artigo em que o articulista dizia, com certa propriedade, que muitas igrejas não passam de uma "sacola de membros". E ele explicava: "Vemos ali mãos, braços, pernas, olhos, orelhas, etc., mas tudo desconectado, tudo desarticulado".

Como ser corpo e não um mero amontoado de membros? Só há uma maneira, pela interdependência dos membros sob o estímulo, orientação e comando da cabeça. A interdependência se revela na utilidade de cada membro da Igreja a serviço, não de si mesmo, mas do corpo como um todo. Um corpo saudável não tem membros inúteis. E no "corpo de Cristo" há uma função para cada membro. Em outras palavras, quem está visceralmente ligado à Igreja não tem desculpa para o ócio ou para a falsa modéstia. O membro que se isola, se atrofia e morre.

E a cabeça da Igreja, queridos, a cabeça da Igreja não é Paulo, nem é Apolo; não é o pastor, nem é o conselho de presbíteros; a cabeça da Igreja - de onde vem o estímulo necessário, a orientação correta e o comando supremo é Cristo, e somente Cristo.

Graças a Deus a igreja presbiteriana é, por formação, uma igreja cristocêntrica. Cristocêntrica em sua doutrina, cristocêntrica em seus símbolos de fé, cristocêntrica em sua prática eclesial.

A unidade do "corpo de Cristo" não é, pois, uma questão opcional ou um alvo utópico. É uma necessidade vital e, mais do que isto, é a real intenção do Senhor Jesus para a Sua Igreja. Você, meu irmão, minha irmã, você é importante para o Senhor Jesus e você tem uma função para desempenhar no "corpo de Cristo". Não abra mão do seu privilégio, nem fuja da sua obrigação.

Rev. Eudes

domingo, 16 de junho de 2002

PARA MELHOR CULTUARMOS A DEUS

ANO LX - Domingo, 16 de junho de 2002 - No 2955

PARA MELHOR CULTUARMOS A DEUS

1. Preparemo-nos em casa, evitando a TV, atrasos, irritações, correrias e reclamações. Vistamo-nos de maneira adequada e saiamos no espírito de adoração.

2. Estacionemos o carro em lugar seguro, desliguemos o celular e joguemos fora a goma de mascar.

3. Entremos no santuário antes do início do culto, buscando comunhão com o Senhor no silêncio e na oração, intercedendo pelos ministrantes, pregador, cantores, músicos e, especialmente, pelos visitantes.

4. Participemos ativamente dos atos de culto, honrando e glorificando a Deus com cânticos, leitura da Palavra, orações e ações de graças.

5. Evitemos ruídos e movimentos que perturbem os atos de culto ou prejudiquem a edificação do povo de Deus. Ninguém deve mudar de lugar ou sair durante o culto, a menos que tenha motivo real e inadiável para faze-lo. Os casais devem se lembrar que é hora de culto e não de namoro. As crianças devem ficar com seus pais e os pais devem mostrar-lhes como se procede na casa de Deus.

6. Após o culto, nos agradáveis momentos de confraternização, deveremos expressar aquilo "do que está cheio o coração" (Lc 6.45). Falaremos mal de irmãos? Criticaremos o pregador, os músicos, o coral? Ou expressaremos admiração e louvor ao Deus que adoramos, gratidão pelas bênçãos recebidas, o prazer de conviver com a família da fé, o partilhar amizade com os visitantes que estiveram conosco no culto? Cuidemos, pois, para que a nossa atitude seja expressão do culto que prestamos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Afinal, somos nós o "templo do Espírito" (I Co 6.19).

(Adaptado de boletim informativo da
Igreja Presbiteriana das Graças / Recife)

domingo, 9 de junho de 2002

PERFIL DE UM DIÁCONO

ANO LX - Domingo, 09 de junho de 2002 - No 2954

PERFIL DE UM DIÁCONO

QUEM É ?

Literalmente diácono significa "servo, assistente, ministro". No Novo Testamento a instituição do diaconato é registrada em Atos 6.1-7. Um grupo distinto dos apóstolos e presbíteros com a finalidade de dar assistência aos necessitados da Igreja. Na prática presbiteriana o diácono é um oficial eleito pela Igreja e ordenado pelo Conselho.

O QUE DEVE FAZER?

a. aplicar zelosamente verbas e ofertas destinadas à caridade cristã.
b. cuidar carinhosamente dos pobres, doentes e inválidos.
c. manter cuidadosamente a reverência nos lugares reservados ao serviço divino.
d. exercer eficazmente a fiscalização para que haja boa ordem no templo e dependências.
(Constituição da IPB, Art.53)

COMO DEVE SER?

Exigem-se do diácono as mesmas qualificações do presbítero: assiduidade, pontualidade no cumprimento dos deveres, moral irrepreensível, pureza na fé, prudência no agir, discrição no falar e santidade de vida (Constituição da IPB, Art. 55). Em I Tm 3.8-13 Paulo diz que os diáconos devem ser respeitáveis, amantes da verdade, moderados, não cobiçosos, casados, monógamos, bons esposos e pais, e que sejam aprovados primeiro antes de ordenados. Em At 6.3 lemos que devem ter boa reputação e sejam cheios do Espírito e de sabedoria.

De acordo com esse perfil, ser diácono não é cargo para presunção ou vaidade de ninguém, mas para santificação e serviço. Que seja esta a única motivação dos atuais candidatos e de todos os oficiais da Igreja. Do Senhor virá a recompensa.

Rev. Eudes

domingo, 2 de junho de 2002

ELEIÇÃO DE DIÁCONOS

ANO LX - Domingo, 02 de junho de 2002 - No 2953

ELEIÇÃO DE DIÁCONOS

No próximo domingo, sob a graça do Senhor, a Igreja estará elegendo oficiais que, juntamente com os pastores e presbíteros, zelarão por sua doutrina e testemunho orando, visitando, instruindo, socorrendo e consolando.

As qualificações para o diaconato são as mesmas exigidas para o presbiterato: firmeza na doutrina, assiduidade, pontualidade no cumprimento dos deveres, moral irrepreensível, prudência no agir, discrição no falar e testemunho de fé.

Escrevendo a Timóteo (1 Tm 3.8-13), Paulo diz que os diáconos devem ser respeitáveis, amantes da verdade, moderados, não avarentos, bem casados, e que sejam aprovados antes de serem ordenados. Em Atos 6.3 lemos que devem ter boa reputação e devem ser cheios do Espírito Santo e de sabedoria.

À luz da Palavra de Deus fica evidente que não é qualquer pessoa que pode ou deve ser contemplada com tão honroso encargo. Ninguém deve ser eleito para se tornar ativo na Igreja ou apenas para ocupar um cargo. Ninguém deve ser movido a votar neste ou naquele por ser "um dos nossos" ou "ser bonzinho". Agir com sentimentos carnais, sem observar os ensinos da Palavra, é por em risco a paz, a harmonia e a edificação da Igreja. Por outro lado, a Igreja é abençoada e o trabalho prospera quando homens íntegros e cheios do Espírito Santo são escolhidos para sua liderança.

E para que os nossos votos manifestem de fato o nosso compromisso com o bem-estar e o crescimento do "corpo de Cristo", é-nos mister buscar em jejum e oração a orientação do Senhor. Que Deus assim nos contemple.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.