ANO LIX - Domingo, 28 de outubro de 2001 - No 2922
É TEMPO DE REFORMA
É TEMPO DE REFORMA
O fim do mês de outubro traz sempre de volta ao cristianismo evangélico os ecos da Reforma Religiosa do Século XVI. Para a tradição protestante, o movimento representou mais que uma simples ruptura com a Igreja Romana. Naturalmente, a ruptura com um passado negativo e comprometido com o erro foi importante. Todavia, é bom salientarmos o que de novo a Reforma proporcionou à Igreja, fazendo-a ressurgir como renovo na terra seca e cansada.
Primeiro, a Reforma representou um novo compromisso com a verdade. Até o Séc. XVI tanto a Palavra de Deus estava aferrolhada quanto a preocupação com a verdade estava amortecida, tantos eram os erros que vingavam no seio da Igreja. A leitura da Bíblia foi proibida, porque lê-la representava comprometer a velha ordem. O compromisso era com "a doutrina dos homens", tradições criadas para dar base a falsos ensinos e interesses. Tudo isto foi por terra com a Reforma, porque ela começou com a Bíblia, lida e traduzida para todo o povo. O compromisso passou a ser com a Verdade.
Segundo, do Séc. IV ao XVI a Igreja, com raras exceções de líderes e grupos, passou a viver para si, tornando-se um fim em si mesma. Transformou-se em instituição separada do povo, que ficou esquecido, marginalizado. A Reforma representou uma volta da Igreja aos seus objetivos reais - evangelizar e servir ao homem no mundo.
Terceiro, a Reforma mudou também os métodos de ação. O estilo ritualístico característico do culto romano, mais transformado em júri do que em adoração, foi abandonado. A expressão reformada de culto foi evidenciada pela alegria do perdão e do louvor, contando com a participação da congregação. A Igreja recomeçou, assim, a ler, cantar e pregar como antes. A evangelização dos povos tornou-se uma atividade dinâmica.
É tempo de Reforma! Precisamos lembrar que a Igreja Reformada continua a se reformar, criando e aprendendo novas formas de viver e comunicar o Evangelho de Cristo. A Ele, toda a glória!
Primeiro, a Reforma representou um novo compromisso com a verdade. Até o Séc. XVI tanto a Palavra de Deus estava aferrolhada quanto a preocupação com a verdade estava amortecida, tantos eram os erros que vingavam no seio da Igreja. A leitura da Bíblia foi proibida, porque lê-la representava comprometer a velha ordem. O compromisso era com "a doutrina dos homens", tradições criadas para dar base a falsos ensinos e interesses. Tudo isto foi por terra com a Reforma, porque ela começou com a Bíblia, lida e traduzida para todo o povo. O compromisso passou a ser com a Verdade.
Segundo, do Séc. IV ao XVI a Igreja, com raras exceções de líderes e grupos, passou a viver para si, tornando-se um fim em si mesma. Transformou-se em instituição separada do povo, que ficou esquecido, marginalizado. A Reforma representou uma volta da Igreja aos seus objetivos reais - evangelizar e servir ao homem no mundo.
Terceiro, a Reforma mudou também os métodos de ação. O estilo ritualístico característico do culto romano, mais transformado em júri do que em adoração, foi abandonado. A expressão reformada de culto foi evidenciada pela alegria do perdão e do louvor, contando com a participação da congregação. A Igreja recomeçou, assim, a ler, cantar e pregar como antes. A evangelização dos povos tornou-se uma atividade dinâmica.
É tempo de Reforma! Precisamos lembrar que a Igreja Reformada continua a se reformar, criando e aprendendo novas formas de viver e comunicar o Evangelho de Cristo. A Ele, toda a glória!
Rev. Edijece Martins Ferreira