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domingo, 29 de junho de 1997

CONCLUSÃO POR ELIMINAÇÃO

ANO LV - Domingo, 29 de junho de 1997 - No 2696

CONCLUSÃO POR ELIMINAÇÃO

Questão:
Será que eu encontro segurança em Jesus?

Afirmação:
Eu encontro segurança em Jesus.

Exortação:
Encontre segurança em Jesus.

Consolação:
Segurança em Jesus.

Satisfação:
Em Jesus.

Exaltação:
Jesus!

(Traduzido e adaptado do Kitchener-Waterloo Bulletin)

domingo, 22 de junho de 1997

ROSTO DE ANJO

ANO LV - Domingo, 22 de junho de 1997 - No 2695

ROSTO DE ANJO

Raimundo Corrêa inicia o seu famoso soneto "Mal Secreto" com esta condicional: "Se a cólera que espuma, a dor que mora n'alma, na face se estampasse..." E se estampa mesmo! O que somos e o que sentimos, em menor ou maior intensidade, se estampa em nossa face. A Bíblia diz no Livro de Provérbios que "o coração alegre aformoseia o rosto" e que com a tristeza do coração até o espírito se abate. Fingir é possível, mas não é fácil. E ninguém pode fingir a vida toda. A nossa cara reflete a nossa alegria ou tristeza, a nossa paz ou a nossa dor, o nosso ódio ou o nosso amor.

Em Atos 6:15 lemos que os que estavam sentados no Sinédrio viram o rosto de Estêvão como se fosse rosto de anjo. Rosto de anjo! Tiveram esses juizes do tribunal de Israel alguma visão anterior dos anjos? Não creio. Como é um rosto de anjo? Certamente não é o dos anjinhos retratados pelos pintores renascentistas. Também não acredito que seja o dos ETs esgazeados ou esmaecidos das concepções da Nova Era.

Confesso que não sei como é o rosto de um anjo. Mas pela descrição desse homem de Deus chamado Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, eu já vi muitos rostos como se fossem rostos de anjos. Anjos em forma de gente.

Na minha mocidade, Deus me concedeu o privilégio de conhecer um homem chamado Luiz Bastos Ferreira. Para a sociedade lá fora Luiz Bastos era um simples funcionário civil da Base Aérea do Recife. Para a comunidade cristã Luiz Bastos era um ex espírita convertido a Cristo Jesus, ordenado presbítero, escritor, produtor e apresentador dos programas "O Missionário do Ar" e "A Bíblia Viva" , na antiga Rádio Clube de Pernambuco. (A televisão ainda não havia chegado.) Sua vida era um testemunho marcante da graça divina. Havia nele doçura, humildade, amor. Quando cantava ou ensinava a Palavra, ele exalava o perfume da santidade. Seu rosto irradiava a paz de alguém que tinha intimidade com Deus. Se estas são as qualidades de um anjo, para mim Luiz Bastos era anjo até na cara. Um anjo de bigode!

Aqui mesmo, em nossa comunidade, há alguns anjos do Senhor... e até anjas! Sim, é só você prestar atenção. Esteja atento para as pessoas que Deus tem colocado ao seu lado ou no seu caminho. É bem possível que você também conheça gente com cara de anjo, jeito de anjo e cheiro de anjo.

Rev. Eudes

domingo, 15 de junho de 1997

QUANDO A NOSSA AÇÃO É MERA ENCENAÇÃO

ANO LV - Domingo, 15 de junho de 1997 - No 2694

QUANDO A NOSSA AÇÃO É MERA ENCENAÇÃO

O profeta Joel no capítulo 2 do seu livro revela a indignação de Deus diante de Israel: "Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes..." O povo aprendera que rasgar as roupas era sinal exterior de um quebrantamento interior, de tristeza, de arrependimento. Mas com o passar do tempo, perdeu a sinceridade e tornou-se uma tradição vazia e hipócrita. Quando pecavam, simplesmente rasgavam suas vestes para alívio da consciência. Aquele rasgar de vestes simbolizava um quebrantamento que não existia em suas vidas. Era um gesto teatral, pura encenação.

Tive um cunhado que era um homem de teatro. Um aplaudido profissional do palco e da televisão. Na antiga TV Tupi ele encarnou a vida e missão de um major do Exército de Salvação. Ele e os demais atores e atrizes interpretavam com fidelidade o papel de membros dessa notável e abençoada corporação evangélica. Cantavam hinos, pregavam a Palavra e davam testemunho do poder de Deus... tudo de acordo com o figurino. No entanto o comportamento fora de cena era muitas vezes o oposto dos personagens representados! Afinal de contas eram artistas, e ganhavam para representar.

É como acontece, há muitos anos, na semana da Páscoa em Nova Jerusalém, no interior de Pernambuco. Considerado o maior teatro ao ar livre do mundo, cerca de 50 atores e 500 coadjuvantes interpretam a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O espetáculo emociona, cativa e arranca lágrimas do público. Mas fica apenas nisto. Nada além de uma impressionante encenação.

Teologicamente se afirma que a salvação é um ato da graça Divina e santificação é um processo através do qual o homem se submete cada vez mais ao controle do Espírito Santo. Santificação é, pois, o único meio pelo qual nos tornamos capazes de renunciar "as iguarias do rei" para não negar - por palavras ou por atos - "a fé que uma vez foi dada aos santos". Na prática, é agir em parceria com Deus. Sem santificação, diz o escritor da Carta aos Hebreus, "ninguém verá o Senhor".

Infelizmente há pessoas que se dizem cristãs, freqüentam os cultos, mostram-se ativas na igreja... mas não estão dispostas a se quebrantar diante do Senhor, repudiar o pecado e santificar sua vida. E sem santificação todo o nosso esforço, todo o nosso ativismo, será apenas uma encenação de religiosidade.

Rev. Eudes

domingo, 1 de junho de 1997

ACIMA DE TUDO, COMUNHÃO

ANO LV - Domingo, 1 de junho de 1997 - No 2692

ACIMA DE TUDO, COMUNHÃO

Testemunho, serviço e comunhão formam o tripé vital sobre o qual se firma e se identifica uma igreja genuinamente cristã. A igreja deve proclamar a salvação que só Jesus assegura. A igreja deve servir, em nome de Jesus, à comunidade em que está inserida. Mas COMUNHÃO é imprescindível tanto para uma proclamação efetiva quanto para um serviço relevante.

Comunhão expressa a realidade de uma comunidade que está edificando a si mesma em amor, de modo que os dons individuais do Espírito Santo possam se manifestar em vidas transformadas e na transformação da sociedade. A comunhão que dizemos ter com Deus necessita ser manifesta no relacionamento fraterno. E o nosso relacionamento fraterno permite mensurar, na prática, o grau de comunhão que dizemos ter com Deus.

A comunhão é, pois, tão indispensável, que quando ela falta a proclamação fica destituída de autoridade e o serviço não passa de um esforço para obter aprovação social.

Koinonia é a expressão neotestamentária que dá origem ao nosso substantivo comunhão. Infelizmente essa expressão vem sendo banalizada nos últimos anos por tudo que o marketing religioso possa gerar: revista, livraria, banda de rock, lanchonete, loja de discos, chaveiros, adesivos, fitinhas, camisetas, etc., etc. Felizmente a verdadeira koinonia não é produto de consumo nem estereótipo de agremiações cristãs. Koinonia ou comunhão, à luz da Palavra de Deus, é manifestação do Espírito Santo em nossas vidas.

Essa manifestação do Espírito Santo não é um poder etéreo, abstrato, que nos coloca em sintonia com o "eu cósmico" ou com as forças ocultas da Natureza. É, sim, aquela profunda identificação com o meu irmão visível, concreto, palpável, com o qual estou unido pelo pecado, pelo perdão, pela mesma fé e esperança no Senhor Jesus.

A graça compartilhada, a fé compartilhada, a salvação compartilhada, esta é a essência da verdadeira comunhão. Que seja esta a identificação maior da nossa comunidade.

Rev. Eudes

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ARQUIVO DE ARTIGOS E PUBLICAÇÕES DA IPVM

Este arquivo contém parte da memória da IGREJA PRESBITERIANA DE VILA MARIANA publicada ao longo de vários anos em capas de boletins, encartes e outros meios, aos poucos resgatados e acessível a todos através deste blog.

SUGESTÕES DO CANTINHO CULTURAL

  • LIVRO: GOTAS DE AMOR PARA A ALMA. AUTOR: Rev. Hernandes D. Lopes. ASSUNTO: mensagens diárias para edificar sua vida, consolar-lhe o coração, fortalecer-lhe a fé. Não são textos de autoajuda, mas falam do auxílio divino.
  • LIVRO: TOQUE O MUNDO POR MEIO DA ORAÇÃO. AUTOR: Wesley L. Duewel. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: este livro sugere planos passo a passo para elaborar listas de oração, organizar círculos de oração e retiros de oração para os cristãos que tem a incumbência de orar pela salvação e bênçãos das pessoas.
  • LIVRO: TODO FILHO PRECISA DE UMA MÃE QUE ORA. AUTORES: Janet K. Grant e Fem Nichols. EDITORA: Hagnos. ASSUNTO: Uma mãe que ora pode ter um impacto tremendo na vida de seus filhos, este livro mostra como envolver e apoiar sua família através da oração persistente e eficaz. Você aprenderá a perseverar em oração e a usar a Bíblia para guiá-la nesta tarefa.